O desabafo ocorreu depois que um colega de profissão dele teve o veículo danificado
Reprodução/Record TV Itapoan“A gente não quer briga com ninguém, a gente não quer guerra”, ressalta motorista do aplicativo Uber após uma confusão envolvendo taxistas em Salvador.
O motorista Fagner Silva reclamou da postura dos taxistas e do assédio sofrido pelos condutores do aplicativo. O desabafo ocorreu depois que um colega de profissão dele teve o veículo danificado em mais uma confusão envolvendo taxistas, na frente de um shopping na avenida ACM (Antônio Carlos Magalhães).
— A sociedade está cansada de ver a gente ser sempre coagido pelos taxistas. A gente não quer briga com ninguém, a gente não quer guerra. A gente precisa trabalhar, a gente precisa levar pão.
O homem conta que, há algumas semanas, ficou desempregado e precisa trabalhar para sustentar a filha de quatro anos, pagar o aluguel e as contas.
Experimente grátis toda a programação da Record no R7 Play
— A gente precisa trabalhar. Se ele quer brigar com alguém, ele procure a Prefeitura, procure outra forma, procure a central da Uber. Ele não pode chegar e coagir a gente, querer agredir a gente, porque isso aqui é um bem.
O estopim para mais um desentendimento teve início depois que uma mulher solicitou uma corrida pelo aplicativo, na frente de um shopping. Após a chegada do Uber, o condutor foi encurralado por um taxista, que acabou quebrando o parabrisa do veículo.
Os envolvidos na discussão foram levados para a Central de Flagrantes, onde os motoristas do aplicativo ficaram concentrados na frente. O carro teve o parabrisa destruído a lateral arranhada. Apesar da confusão, não houve agressão física.
Um representante dos taxistas, João Adorno, questionou a versão apresentada pelos motoristas do Uber.
— O que eles estão relatando, que foi um taxista, que foram alguns taxistas, cabe a eles fazer a prova, porque de boca pra mim não tem valor nenhum. Não estou dizendo que eles estão mentindo, eu só estou dizendo que eles têm que provar que foi taxista.