A população soteropolitana está preocupada com os diversos casos envolvendo ataques com seringa. A Polícia Civil informou, nesta sexta-feira (21), que o Depom (Departamento de Polícia Metropolitana) adotou medidas para intensificar as buscas aos responsáveis pelas ocorrências registradas em Salvador.
Segundo o órgão, uma equipe de investigação foi designada para deslocar-se imediatamente até as unidades de saúde, para entrevistar as pessoas que procurarem atendimento informando terem sido feridas em circunstâncias semelhantes.
Os dados colhidos serão utilizados para a confecção de um retrato-falado do suspeito, o que não foi possível até o momento devido à inconsistência nas descrições de características físicas passadas pelas quatro vítimas que registraram boletins de ocorrência na 3ª DT (Delegacia Territorial), no Bonfim e na 1ª DT, localizada nos Barris.
O diretor em exercício do Depom, delegado Carlos Habib, informou que a polícia e a Sesab (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia) estão trabalhando em conjunto. Por meio do HGCM (Hospital Geral Couto Maia), para onde as vítimas são levadas, haverá a possibilidade de coletar um maior número de informações sobre os casos. No caso da vítima ser atendida numa unidade de saúde que já conte com um posto da Polícia Civil, a pessoa será entrevistada pela equipe do posto policial, antes de ser liberada.
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O Depom também vai verificar a existência de câmeras de monitoramento nos locais onde foram relatados os ataques e solicitar a análise minuciosa das imagens. Na tarde desta sexta-feira (20), uma mulher de 30 anos foi atacada na avenida sete de Setembro. Na noite anterior, o ataque foi no bairro da Liberdade, outra mulher foi atingida. No início do mês, um soldado do exército também foi alvo. Já no bairro da Ribeira, uma atendente de caixa 41 anos, uma menina de 12 anos e um motorista de ônibus foram atacados
Um homem que portava uma seringa foi detido e liberado logo em seguida. Quem tiver informações que possam auxiliar a polícia na identificação e captura do suspeito dos ataques com seringas, pode ligar para o Disque - Denúncia (3235-0000) ou para 190. Não é necessário identificar-se.