Marco Prisco chegou à Bahia por volta das 13h30 da quarta-feira (04)
Reprodução/FacebookO vereador Marco Prisco chegou à capital baiana no inicio da tarde desta quarta-feira (04), após quase dois meses preso na Papuda, em Brasília. Segundo informações da assessoria de imprensa do vereador, ele desembarcou em Salvador por volta das 13h30. O coordenador-geral da Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia) vai se reunir com o jurídico para se informar sobre as restrições definidas pela Justiça e depois será marcada uma coletiva de imprensa.
Prisco estava preso desde o dia 18 de abril. Abatido e com quase 20 kg a menos, o vereador saiu da prisão na madrugada de hoje e foi para um hotel na capital federal antes de embarcar para a Bahia.
ENTENDA
O vereador foi preso a pedido do MPF-BA (Ministério Público Federal na Bahia). O pedido de prisão preventiva ajuizado pelo MPF foi concedido pela Justiça Federal em 15 de abril. Prisco foi detido pela PF (Polícia Federal), em um resort em Costa do Sauípe, no Litoral Norte e foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
De acordo com informações do MPF, o pedido foi feito no dia 14 de abril dentro da ação penal movida em abril de 2013, que denunciou sete pessoas entre vereadores, soldados e cabos da PM por diversos crimes, a maioria deles contra a segurança nacional, praticados durante a greve realizada em 2012. A intenção do pedido de prisão preventiva é garantir a ordem pública, segundo o MPF.
O MPF justificou a prisão do líder do movimento grevista dizendo que ele responde a ação penal por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional, em processo que está em curso na 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia. De acordo com o órgão, "mesmo denunciado pela prática de crimes contra a segurança nacional, continuou ostensivamente a instigar o uso da violência e da desordem e a liderar movimentos grevistas expressamente proibidos pela Constituição Federal, não só no Estado da Bahia, como em outras unidades da federação, apostando na política do terror".