Após sete dias em greve, vigilantes de Salvador fazem manifestações durante a manhã desta terça-feira (30).
Segundo a Central de Polícia, um grupo de aproximadamente 100 vigilantes está localizado em frente ao Shopping da Bahia.
Em Cajazeiras, cerca de 50 vigilantes protestam em frente à agência da Caixa Econômica. Já em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, manifestantes estão concentrados em frente a uma empresa de segurança.
Ainda de acordo com a Centel, os protestos não atrapalham o trânsito nas imediações.
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A categoria reivindica cesta básica, ticket refeição de R$ 20,00, plano de saúde e cota de 30% para as mulheres por posto de trabalho, além de reajuste salarial de 15% e piso salarial de R$ 1.500,00.
Após novas negociações, o patronal ofereceu 1% de aumento salarial. Indignados com o reajuste oferecido, os vigilantes decidiram entrar em greve geral até uma nova proposta.
Agências do INSS, instituições bancárias, Escolas Municipais dentre outros postos que funcionam com a presença de seguranças estão com o funcionamento comprometido.
A categoria pede reajuste de 7%, ticket refeição de 20,00 reais, cotas para as mulheres de 30% (por posto de trabalho) e piso salarial de 1500,00 reais. Segundo dados do sindicato, são quase 32 mil vigilantes que atuam no Estado da Bahia, com data-base em 1º.
Durante a greve, as agências bancárias só podem abrir para atendimento ao cliente se houver, no mínimo, dois vigilantes, alerta o Sindicato dos Bancários. De acordo com a Lei 7.102/1983, é vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário que não tenha presença de vigilantes equipados.
Na última quinta-feira (25), um grupo em manifestação invadiu agências bancárias em um shopping da capital baiana. Imagens de um cinegrafista amador mostram os manifestantes com bandeiras e faixas entrando nas agências.