A Bahia deu um passo importante para o enfrentamento, no Brasil, ao zika vírus, doença transmitida pela picada do mosquito aedes aegypt. Através da Sesab (Secretaria de Saúde da Bahia), o Estado foi o primeiro a criar um teste sorológico rápido de identificação da doença, chancelado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A tecnologia, que poderá ser produzida e comercializada em todo o País, vai acelerar a conclusão do diagnóstico, que atualmente leva meses para ser obtida.
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O teste rápido permite a detecção por meio do comportamento dos anticorpos do paciente em qualquer fase da doença, o que, além de confirmar o diagnóstico em até 20 minutos, colabora também na identificação de infecções recentes (até duas semanas). O procedimento chega a custar 15 vezes menos do que a técnica laboratorial conhecida como PCR, usada atualmente para identificar os casos da doença. Após dez meses de pesquisas, o teste foi autorizado pela Anvisa e deve atender à demanda do Ministério da Saúde, com previsão inicial de 500 mil testes por mês pelo Sistema SUS (Sistema Único de Saúde).
Zika Vírus na Bahia
Há pouco mais de um ano, o Brasil passou a conviver com o Zika Vírus, até então desconhecido pela humanidade. A doença provocada pela picada do mosquito aedes aegypt, o mesmo vetor de transmissão da dengue e da febre chikungunya, fez muitas vítimas, afetando a saúde da população e deixando o poder público em estado de alerta. Na Bahia, durante os últimos 12 meses, foram notificados 105 mil casos suspeitos de infecção. Só este ano, até o dia 5 de maio, houve o registro de 36.725 casos. Com o teste rápido, o que tem sido uma dúvida preocupante para a população será desvendado em minutos.