De Domingos Fraga, colunista do R7:
A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, foi aconselhada a permanecer calada e sair muda de qualquer discussão sobre o malfadado pedido para ganhar acima do teto do funcionalismo.
A coluna apurou que ela só não foi demitida porque Michel Temer não quer causar nenhum ruído com a ala tucana que apoia o seu governo. Luislinda é apadrinhada por Aécio Neves e Antônio Imbassahy. Mas, deputados dessa mesma corrente estão irridadíssimos com o desgaste causado pela ministra.
Por enquanto, o presidente resiste a libertar Luislinda da escravidão, mas o silêncio dela será fundamental para ganhar uma sobrevida.
A reforma ministerial que Temer fará em março de 2018, no entanto, deverá selar a breve e conturbada passagem de Luislinda Valois pelo Governo.
Para quem está alheio ao pandemônio causado por Luislinda, um breve resumo: ela já leva para casa uma gorda aposentadoria de R$ 30,4 mil como desembargadora aposentada e quase R$ 3 mil como ministra. Mas, acha insuficiente para manter a "dignidade" da função e pediu salário integral, o que totalizaria R$ 61 mil. Como justificativa, disse que seu trabalho se assemelhava a de um escravo.
Luislinda voltou atrás, mas o estrago está feito.
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