Cândida Sacramento troca corpo IML
Reprodução/ Record TV ItapoanUma mulher de 86 anos morreu em casa no último fim de semana, em Salvador. O corpo de Cândida Sacramento foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) e os sobrinhos se assustaram quando foram fazer a liberação do corpo e souberam que a idosa havia sido reconhecida por engano por outra família e que estava prestes a ser enterrada.
Experimente grátis toda a programação da Record no R7 Play
O sobrinho Dilson Paiva contou que, ao chegar ao IML, foi informado que o corpo da tia tinha sumido.
— Isso nos causou uma tristeza muito grande. Já estava tudo preparado para fazer o velório, inclusive, todas as pessoas avisadas se dirigindo para o cemitério e nós tivemos que tomar umas ações rápidas no sentido de avisar as pessoas que não havia mais corpo para ser enterrado.
Um funcionário do IML foi chamado pelas duas famílias e providenciou a troca. O corpo de dona Cândida, que estava em uma funerária na Cidade Baixa, foi levado para o Cemitério Municipal de Brotas, onde foi enterrado quase três horas depois do previsto.
Os parentes da idosa criticaram as falhas nos procedimentos de identificação e liberação dos corpos no IML. A sobrinha Renilda Paiva afirmou que o corpo da tia já estava vestido com a roupa da outra falecida e dentro do caixão providenciado pela outra família.
— Foi um transtorno horrível.
Em nota, o DPT (Departamento de Polícia Técnica) reconheceu que houve erro na liberação do corpo de dona Cândida Sacramento e que isso aconteceu depois que a família de outra idosa se enganou ao fazer a identificou de uma pessoa e acabou levando o corpo errado. O departamento informou que o fato está sendo apurado pela direção.