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“Enquanto respirar, eu vou lutar”, diz pai sobre filha com paralisia cerebral

Pai revela que foi abandonado pela mãe da menina após a descoberta da doença

Bahia|Do R7 com Record Bahia

Tayla Tavinne Vitória, de 7 anos, tem paralisia cerebral
Tayla Tavinne Vitória, de 7 anos, tem paralisia cerebral Tayla Tavinne Vitória, de 7 anos, tem paralisia cerebral

“Enquanto eu respirar, eu vou lutar por minha filha”, a promessa foi feita pelo pai da pequena Tayla Tavinne Vitória, de 7 anos, que tem paralisia cerebral. 

O pai da garota conta que quando ela nasceu não percebeu que tinha paralisia. Tayla ficou 16 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), 13 dias no berçário e depois recebeu alta médica. Após oito meses, a menina foi levada para exame de rotina e a pediatra constatou um pequeno desvio no olho. Depois, a família recebeu o diagnóstico que ela tinha paralisia cerebral.

Ele, a esposa e a filha moravam em Ilhéus, no sul da Bahia. Após descoberta da doença da menina, a mãe abandonou a família. O pai da menina lembra que, após o diagnóstico, a mãe deixou de cuidar da menina direto. 

— Eu chegava do trabalho, ela tava meio desleixada. Chegou uma época e ela disse que não dava mais.

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O homem afirma que a filha não anda por ter nascido prematura, com sete meses, em um hospital na cidade de Itabuna, no interior do Estado.

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Apesar dos problemas, o tratamento da menina está evoluindo e ela apresenta melhoras significativas. O pai diz que a garota só ficava deitada, mas agora já se senta. Vitória passou por cirurgia de correção nos pés no hospital São Rafael, em Salvador.

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De acordo com o pai, os médicos afirmam que a garotinha “tem 99% de chance de andar”, mas precisa de uma cadeira de rodas adaptada, com cinto torácico e almofadas na parte inferior, para as pernas abertas, que custa em média R$ 3. 200.

— Sem ela, eu não vivo. Eu não imagino a minha vida sem minha filha. Agradeço a Deus todos os dias por ter colocado ela em minha vida.

O pai fica emocionado ao falar sobre o problema da menina e chega a chorar quando ela o questiona a respeito do motivo de não conseguir andar: "meu pai, porque eu não ando?". Ele afirma que “é difícil, tem hora que eu não sei o que responder”.

— Toda noite ela fala: eu vou andar, em nome de Jesus. Então, como ela crê, a gente também crê.

Após fazer um apelo no programa Balanço Geral Bahia, a menina conseguiu ganhar a tão sonhada cadeira de rodas adaptada.

— Isso aí vai ser uma ajuda muito grande para minha filha.

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