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Estudante com suspeita de apendicite passa por três hospitais e não consegue atendimento

Hospitais confirmaram que priorizam atendimento de pessoas em estado grave

Bahia|Do R7 com Record Bahia

Com muita dor e sem comer, a jovem não se conformava de não ter conseguido tratamento médico
Com muita dor e sem comer, a jovem não se conformava de não ter conseguido tratamento médico Com muita dor e sem comer, a jovem não se conformava de não ter conseguido tratamento médico

Uma jovem de 19 anos passou mais de 16 horas procurando atendimento médico e não conseguiu ser atendida na capital baiana. O drama da estudante Bianca Garcia, que não tem plano de saúde, começou quando sentiu dores no abdômen pela manhã. Às 8h, ela chegou à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e aguardou o dia todo para fazer alguns exames, que só ficaram prontos às 18h.

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A estudante foi informada que precisava fazer uma ultrassonografia, pois estava com suspeita de apendicite, mas o exame não era realizado no local e mandaram a jovem ir ao Hospital Geral Roberto Santos. Na unidade hospitalar não conseguiu fazer a ultrassom, pois era realizado por uma terceirizada e já tinha passado do horário de atendimento.

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A jovem foi encaminhada, assim, para a terceira unidade de saúde, no Hospital do Subúrbio, por volta da meia-noite, e foi informada que, por se tratar de um hospital de trauma, ela não poderia ser atendida, pois se chegasse algum baleado iria passar em sua frente para ser atendido.

Com muita dor e sem comer, a jovem não se conformava de não ter conseguido tratamento médico. Com a voz embargada, a estudante estava indignada com o descaso.

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— Disse que não ia poder me atender, que eu ia ficar aí aguardando e se ficasse aí (no hospital) ia ficar esperando tinha que ficar uma semana, duas semanas internada, esperando fazer a regulação. Vou morrer aqui, esperando por atendimento? Uma pessoa que estuda para ter um atendimento desses, que paga seus impostos? Porque meus pais pagam os impostos todos da gente, para dar um atendimento de m...que é esse aqui? Não é justo.

As assessorias dos Hospitais Roberto Santos e do Subúrbio confirmaram que as unidades priorizam atendimento de pessoas em estado grave e que têm uma demanda intensa.

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