Por falta de leito, bebês que nascem prematuramente estão
sendo mantidos em salas improvisadas na maternidade do Hospital Roberto Santos,
em Salvador. Médicos alertam que os recém-nascidos correrm risco de contaminação
nesse ambiente. Imagens mostram os bebês em incubadoras na sala de parto
Reprodução/Record Bahia
Os recém-nascidos deveriam estar em alojamento ou UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Assista à matéria
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O
diretor executivo do hospital afirmou que toda vez que a capacidade do hospital
superar o que está programado, é preciso cuidar onde é possível
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—
Não é um improviso. Se chegar aqui 50 pessoas e eu só tenho vaga para dez eu
vou ter que cuidar dos 50 na situação que é possível
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A
equipe médica da unidade realiza por mês 600 partos. A UTI neonatal do
hospital, que está preparada para receber recém-nascidos com quadro de saúde
grave, tem capacidade para receber 15 bebês, mas atualmente abriga 18
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Ainda
segundo o diretor, a unidade semi-intensiva para bebês que não estão em
situação de risco, mas que precisam ser acompanhados, passa por reformas e 23
leitos estão sem funcionar
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O médico João Paulo, que trabalha como obstetra na maternidade do hospital, diz que os bebês correm risco de contaminação nas salas improvisadas.
— Aquelas crianças não deveriam estar ali, aquele local não é adequado para elas, é improvisado, são salas de parto