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Caso de gari baleado por guarda municipal durante blitz da Lei Seca é cercado por mistérios

Gari diz que agentes agiram com excesso, já órgão afirma que ação foi em legítima defesa

Bahia|Do R7

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Bruno Conceição Santos teve o braço esquerdo atingido por uma bala após “furar” uma blitz da Lei Seca realizada por agentes da Transalvador (Superintendência de Trânsito e Transporte), junto com uma guarnição da Guarda Municipal, na avenida Vasco da Gama. O incidente aconteceu no dia 17 de maio. Segundo o motociclista, que trabalha como gari, ele vinha conduzindo uma moto na avenida Vasco da Gama, na altura do Dique do Tororó, quando deparou-se com a blitz em uma curva. Santos explica que não teve tempo de frenagem Experimente grátis toda a programação da Record no R7 Play
— Pelo fato de a blitz ter sido na curva, eu não tive o poder de reação de frenagem. Se eu  freasse, poderia cair; se jogasse para o outro lado, poderia atingir os cones e até mesmo a viatura dos guardas municipais que estavam no local realizando o trabalho deles. Por precaução, me mantive na faixa da direita e passei por fora da blitz. Quando procurei a frenagem, ouvi vários disparos em minha direção
Bruno teve fratura exposta e passou por uma cirurgia para a colocação de parafusos e pinos metálicos no dia 17 de maio, no HGE (Hospital Geral do Estado).  O jovem deve passar por um novo procedimento cirúrgico nos próximos meses. O motociclista conta como tudo aconteceu e afirma que houve excesso por parte dos agentes.  —Quando apontaram o armamento para mim, eu levantei a minha mão direita e falei que era trabalhador, pai de família e que saí de casa com o objetivo de trazer o pão para os meus filhos
Para Marcos Melo, um dos advogados que cuidam do caso, há indícios que comprovam a atitude arbitrária dos servidores públicos.  —Alguns atos veiculados pela própria imprensa deixam claro a ausência de qualificação profissional desses servidores. Não são todos; em toda profissão existem os bons e os maus, mas, notadamente, neste caso específico, houve o excesso de forma incidente
Um fato curioso no caso é o suposto desaparecimento da moto pilotada pelo gari. De acordo com o advogado Felipe Argolo, apesar de não haver provas convincentes, a moto  é  peça fundamental para comprovar se houve ou não excesso na abordagem.  —A gente não pode tomar nenhum posicionamento enquanto a moto não for localizada e periciada. Fomos no pátio da Transalvador, na 6ª Delegacia - onde o caso foi registrado -, na própria sede da Guarda Municipal, mas não a encontramos
Em conversa com o R7 BA, a Transalvador negou o desaparecido do veículo e informou que a moto foi enviada para o DPT (Departamento de Polícia Técnica) à pedido da Polícia Civil para realização de perícia. Além do suposto desaparecimento da moto, outro fato curioso no caso é a hipótese de os projéteis que atingiram o motociclista serem de uma pistola ponto 40, arma de uso restrito das polícias Militar e Civil
  —Nós temos que ter acesso ao arcabouço circunstancial dos fatos. Entendemos que o uso da arma pela Guarda Municipal é de calibre  380, que tem poder de perfuração; a pistola ponto 40, que tem o poder de impacto, é de uso específico das polícias Militar e Civil
Em entrevista a reportagem da Record Bahia, a Guarda Municipal de Salvador informou que o tiro foi efetuado após o gari tentar furar a blitz e atropelar um agente com a moto. O órgão afirma que a ação foi em legítima defesa e que o tiro partiu de uma arma calibre 380. Ainda segundo a Guarda Municipal,  Bruno estava com uma moto 250 cilindradas adulterada com características de uma de 300. No veículo foram encontradas ainda duas trouxinhas de maconha. O caso está sendo investigado pela 6ª Delegacia Territorial, no bairro de Brotas

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Bruno Conceição Santos teve o braço esquerdo atingido por uma bala após “furar” uma blitz da Lei Seca realizada por agentes da Transalvador (Superintendência de Trânsito e Transporte), junto com uma guarnição da Guarda Municipal, na avenida Vasco da Gama. O incidente aconteceu no dia 17 de maio. Segundo o motociclista, que trabalha como gari, ele vinha conduzindo uma moto na avenida Vasco da Gama, na altura do Dique do Tororó, quando deparou-se com a blitz em uma curva. Santos explica que não teve tempo de frenagem Experimente grátis toda a programação da Record no R7 Play
— Pelo fato de a blitz ter sido na curva, eu não tive o poder de reação de frenagem. Se eu  freasse, poderia cair; se jogasse para o outro lado, poderia atingir os cones e até mesmo a viatura dos guardas municipais que estavam no local realizando o trabalho deles. Por precaução, me mantive na faixa da direita e passei por fora da blitz. Quando procurei a frenagem, ouvi vários disparos em minha direção
Bruno teve fratura exposta e passou por uma cirurgia para a colocação de parafusos e pinos metálicos no dia 17 de maio, no HGE (Hospital Geral do Estado).  O jovem deve passar por um novo procedimento cirúrgico nos próximos meses. O motociclista conta como tudo aconteceu e afirma que houve excesso por parte dos agentes.  —Quando apontaram o armamento para mim, eu levantei a minha mão direita e falei que era trabalhador, pai de família e que saí de casa com o objetivo de trazer o pão para os meus filhos
Para Marcos Melo, um dos advogados que cuidam do caso, há indícios que comprovam a atitude arbitrária dos servidores públicos.  —Alguns atos veiculados pela própria imprensa deixam claro a ausência de qualificação profissional desses servidores. Não são todos; em toda profissão existem os bons e os maus, mas, notadamente, neste caso específico, houve o excesso de forma incidente
Um fato curioso no caso é o suposto desaparecimento da moto pilotada pelo gari. De acordo com o advogado Felipe Argolo, apesar de não haver provas convincentes, a moto  é  peça fundamental para comprovar se houve ou não excesso na abordagem.  —A gente não pode tomar nenhum posicionamento enquanto a moto não for localizada e periciada. Fomos no pátio da Transalvador, na 6ª Delegacia - onde o caso foi registrado -, na própria sede da Guarda Municipal, mas não a encontramos
Em conversa com o R7 BA, a Transalvador negou o desaparecido do veículo e informou que a moto foi enviada para o DPT (Departamento de Polícia Técnica) à pedido da Polícia Civil para realização de perícia. Além do suposto desaparecimento da moto, outro fato curioso no caso é a hipótese de os projéteis que atingiram o motociclista serem de uma pistola ponto 40, arma de uso restrito das polícias Militar e Civil
  —Nós temos que ter acesso ao arcabouço circunstancial dos fatos. Entendemos que o uso da arma pela Guarda Municipal é de calibre  380, que tem poder de perfuração; a pistola ponto 40, que tem o poder de impacto, é de uso específico das polícias Militar e Civil
Em entrevista a reportagem da Record Bahia, a Guarda Municipal de Salvador informou que o tiro foi efetuado após o gari tentar furar a blitz e atropelar um agente com a moto. O órgão afirma que a ação foi em legítima defesa e que o tiro partiu de uma arma calibre 380. Ainda segundo a Guarda Municipal,  Bruno estava com uma moto 250 cilindradas adulterada com características de uma de 300. No veículo foram encontradas ainda duas trouxinhas de maconha. O caso está sendo investigado pela 6ª Delegacia Territorial, no bairro de Brotas

Bruno Conceição Santos teve o braço esquerdo atingido por uma bala após “furar” uma blitz da Lei Seca realizada por agentes da Transalvador (Superintendência de Trânsito e Transporte), junto com uma guarnição da Guarda Municipal, na avenida Vasco da Gama. O incidente aconteceu no dia 17 de maio. Segundo o motociclista, que trabalha como gari, ele vinha conduzindo uma moto na avenida Vasco da Gama, na altura do Dique do Tororó, quando deparou-se com a blitz em uma curva. Santos explica que não teve tempo de frenagem Experimente grátis toda a programação da Record no R7 Play

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