Na manhã desse domingo (24), mães de pacientes do Hospital
Martagão Gesteira, juntamente com médicos, voluntários e demais profissionais
de saúde, reuniram-se no Farol da Barra
para chamar atenção dos baianos a um tema de grande relevância para a vida de
milhares de crianças e adultos: a doação de medula óssea
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A possibilidade maior é encontrar um doador entre os irmãos.
Como se trata de herança genética, a chance de ser compatível é de 25% por
irmão. Mas, cerca de 60% a 70% dos pacientes que necessitam de um transplante
de medula óssea não encontram doadores entre os familiares
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O procedimento é bastante simples. Colhe-se uma pequena
quantidade de células progenitoras da medula óssea do doador e injeta-se no
sangue periférico, na veia do receptor. Através da circulação, essas células
atingirão o interior dos ossos, lugar onde mais gostam de viver, começarão a
multiplicar-se e retomarão a atividade de produzir os componentes do sangue. Em
pouco tempo, o doador terá recomposto completamente sua medula óssea e, se
quiser, estará apto para uma nova doação
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Os doadores voluntários são pessoas que se dispõem a doar
uma pequena parte de sua medula óssea para qualquer paciente que necessite de
um transplante, desde que seja compatível com ele. Primeiro, o doador
voluntário precisa preencher um cadastro e colher uma amostra de sangue para um
teste de compatibilidade. O resultado obtido por meio de um exame de
laboratório bastante comum é colocado num banco de dados do Ministério da
Saúde, o Redome (Registro dos Doadores de Medula), no Rio de Janeiro. Sempre
que houver um paciente que necessite de transplante e não tenha encontrado
doador na família, os médicos podem consultar esse registro. Uma vez localizada
uma pessoa compatível, ela será convocada para realizar novos exames de sangue
e para uma avaliação clínica a fim de saber se pode de fato doar a medula