A mãe da suspeita, Eronia Cerqueira, está inconsolável e não entende o motivo que fez a filha cometer o crime brutal. Ela que encontrou a panela na cozinha após voltar de um protesto organizado na cidade para pedir agilidade da polícia nas buscas por Natan Vitor Cerqueira de Jesus.
— Me sinto acabada. Pra mim, acabou. Muito destruída, uma tristeza
Reprodução/Record Bahia
Iara Medeiros, tia do menino, também não consegue entender o motivo que levou Renata a cometer um crime tão bárbaro.
— Ela vivia para esse menino, tudo que ela fazia era para o menino. Ela não comprava mais nada para ela, ela não cuidava mais dela, era só a criança. Teve a certeza de que foi ela, mas esperando os resultados dos exames para ver se foi algum surto, porque não nem explicação
Blog do Tom
No sábado (19), a mulher inventou a história do sequestro
depois que a avó da criança, que morava com a filha e o neto, chegou em casa
perguntando por Natan. Renata informou que Natan estaria no berço e quando a
avó notou que o menino não estava no local, a suspeita disse que ele teria sido
sequestrado por uma mulher. Buscas foram feitas, mas o menino não foi
encontrado
Reprodução/Record Bahia
Na segunda-feira (22), amigos e familiares realizaram um
protesto pedindo agilidade nas buscas. Pouco antes de sair para o protesto, a
mãe tirou a panela na qual estava o cropo da criança de cima do armário, onde
estava escondida, e esqueceu em cima da mesa. Ao chegarem da manifestação, a
avó notou a panela e achou que estava pesada. Renata impediu que ela abrisse
dizendo que podia ter algo estranho dentro e se ofereceu para chamar a polícia.
Quando os policiais chegaram ao local, encontraram o corpo da criança dentro da
panela de pressão
Reprodução/Record Bahia
Na delegacia, Renata afirmou, a princípio, que o filho tinha
se afogado acidentalmente na banheira e depois ela teria esquartejado e
escondido o corpo. Depois de quatro horas de interrogatório, a mulher confessou
que afogou a criança no vaso sanitário e depois cortou em três partes - cabeça,
tronco e membro. Ela colocou a cabeça em um saco e escondeu no quarto da mãe, e
o resto do corpo em uma panela de pressão, que deixou em cima do armário da
cozinha
Reprodução/Record Bahia
Segundo a coordenadora da 23ª Coorpin (Coordenadoria
Regional de Polícia no Interior), Valéria Fonseca Chaves, a mãe disse estar
arrependida, mas nem sua voz nem suas ações demonstravam isso. Renata alegou
que o pai da criança, de quem estava separado, teria contribuído, nos últimos
meses, com apenas dois pacotes de fralda, mas queria voltar para ela e impedia
que a mulher tivesse outros namorados. Ela, por vingança, acabou matando o
filho