A
camareira Adriana Gonçalves da Mota, 33 anos, foi presa após jogar soda
cáustica em uma colega dentro de um ônibus da empresa em que trabalha, quando
voltavam para casa. A acusada e a vítima trabalhavam em um hotel localizado na
Praia do Forte, região metropolitana de Salvador. Adriana afirmou que queria
dar um susto na colega
Reprodução/Record Bahia
— Peguei um vidrinho de produtos, coloquei o ácido abaixo do
meio porque minha intenção não era matar, era só ferir mesmo, porque ela tinha
me ferido, ou dar um susto nela, não queria machucar as outras pessoas.
Infelizmente, ao levantar, ela se sacudiu e pegou nas outras pessoas. Assista à matéria
Reprodução/Record Bahia
Adriana contou que a confusão começou 15 dias antes do crime. Ela estava limpando o refeitório quando Vera Lucia da Paixão, 42, foi entrar no local, a acusada não gostou e iniciou um briga, com agressões físicas e verbais.
— Joguei uns pratos nela, ela foi até do lado dos pratos onde ficam as facas de pão e passou a faca em meu rosto
Divulgação/ PC
O crime aconteceu dentro do ônibus, quando voltavam para
casa. A acusada aproveitou o momento em que a vítima estava descansando, e
jogou o produto. Além de Vera, outras quatro pessoas, que estavam próximas da
vítima, foram atingidas pelo produto e sofreram ferimentos leves
Reprodução/Record Bahia
A delegada Daniela Monteiro afirmou que Adriana está presa
por tentativa de homicídio e por lesão corporal, que pode evoluir para lesão
corporal grave porque das quatro outras vítimas algumas foram lesionadas no
rosto
Divulgação/ PC
Vera Lúcia teve queimaduras no lado esquerdo do rosto,
cabeça, costas, braços e tórax. Ela foi socorrida em estado grave, juntamente
com as outras vítimas para uma unidade hospitalar em Lauro de Freitas e, em
seguida, transferidas para o HGE (Hospital Geral do Estado). Após receberem
atendimento, as quatro pessoas que tiveram ferimentos leves foram liberadas.
Vera teve 35% do corpo queimado