A
vendedora Graciete Souza já perdeu as contas de quantos gatos tem dentro de
casa. A rotina de pegar os animais na rua começou com o marido, que tinha o
sonho de comprar uma chácara e ajudar os animais. Veja a matéria
Reprodução/Record Bahia
Há
15 dias, ele perdeu a batalha contra o câncer e faleceu. A mulher herdou,
então, os gatos, mas não sabe o que fazer com tantos animais dentro de casa
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A
mulher não tem parentes em Salvador. Ela é de Manaus e veio para a capital
baiana por causa do casamento, que durou 40 anos. Sozinha, ela tenta manter
todos os bichos em casa, que ficam por todos os cantos: cama, cozinha,
cadeiras, sofá
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Graciete
revela que não tem mais condições de cuidar dos animais e o desespero aumentou
depois que a dona da casa decidiu não renovar o contrato. Ela tem até outubro
para deixar o imóvel, mas não sabe o que fazer com os animais
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Ela
chegou a pedir ajuda ao Centro de Controle de Zoonoses, que esteve na
residência e vacinou 25 dos 35 gatos encontrados, outra parte se escondeu. O
veterinário do centro, Aroldo Carneiro, explicou que a situação dela já é
caracterizada como acúmulo de animais e que existe um limite para criar bichos
de estimação. — Não são
animais criados de maneira adequada, eles estão sendo criados de uma forma
muito improvisada. Cada pessoa tem direito a criar cinco animais no imóvel A
partir desse número já caracteriza um gatil, um canil
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Graciete
já se convenceu que não pode ficar com todos os gatos. Ela quer voluntários
para adotar, principalmente os filhotes, aproximadamente dez deles que têm meses
de idade. Ela diz que os mais velhos vão precisar de socialização e por isso
quer que uma ONG faça esse trabalho para ninguém maltratar os bichos