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Sargento da PM é acusado de ameaçar ex-mulher, filhos e netos na Bahia

Vídeo mostra policial com arma na mão e ameaçando a família na porta da casa da ex

Bahia|Do R7

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Uma família vive amedrontada e refém da impunidade. Antônia Sueli, os filhos e os netos vivem com medo no município de Candeias, na região metropolitana de Salvador. Segundo ela, desde que se separou do marido, um sargento da Polícia Militar, sofre com ameaças de morte do ex-marido, com quem conviveu por mais de 30 anos. Ela conta ainda que Gilmar Amorim Sales, 52, sempre foi um homem violento. A mulher reuniu provas e denunciou o caso à polícia. A Justiça obrigou o policial a sair de casa e retirou o porte de arma do sargento. Antônia conseguiu ainda uma medida protetiva que determina que o agressor mantenha uma distância mínima de 200 metros dela e de três filhas, mas a família diz que nada disso tem sido cumprido. O policial também é acusado pela família de praticar atividades ilícitas, como rinhas de galo e comercialização de gasolina na própria residência
— Ele me batia e mandava até que eu procurasse a Justiça porque ele que fazia a justiça dentro de casa, que podia procurar qualquer órgão que não dava nada para ele. Mês de janeiro foi só de ameaças, ameaça de morte. Ele só entrava em casa para ameaçar, dizer que ia matar todo mundo
A mulher reuniu provas e denunciou o caso à polícia. A família chegou a registrar algumas das ameaças feitas pelo policial. Um vídeo mostra o PM em frente à casa da família, gritando, batendo no portão e com a arma na mão. Assista ao vídeo
A Justiça obrigou o policial a sair de casa e retirou o porte de arma do sargento. Antônia conseguiu ainda uma medida protetiva que determina que o agressor mantenha uma distância mínima de duzentos metros dela e de três filhas, mas a família diz que nada disso tem sido cumprido
Uma das filhas do casal, Denise Mendes, não superou o trauma de ter sido criada por um pai violento. As agressões físicas, verbais e psicológicas deixaram marcas na técnica em enfermagem.  — Minha mãe tem quase quatro meses sem ir ao trabalho, as crianças ficaram um mês sem ir para escola. Estamos vivendo trancados dentro de casa com cadeados, inclusive, ele vem fazer ameaças na nossa porta
Outro filho, Rafael, contou que, quando completou 16 anos, foi expulso de casa pelo pai e já foi ameaçado de morte várias vezes por ele. — Uma vez ele chegou transtornado, eu não estava em casa, ele pegou a arma de fogo e saiu me procurando. Me achou na rua de baixo, efetuou quatro disparos a queima roupa no meu peito, só que a arma negou (não funcionou)
Rodrigo, o filho caçula, também sofreu com o pai e diz que as três filhas dele viraram alvo da fúria do policial. O jovem contou que o sargento falou ia pegar as filha dele, de um ano e três meses, pelo cabelo e jogar na lata de lixo.  — Essa casa só me traz lembrança ruim. Ele chegava perto de mim, eu via um monstro e me mijava todo de medo. Hoje, o que tenho é só revolta, raiva
O policial também é acusado pela família de praticar atividades ilícitas, como rinhas de galo e comercialização de gasolina na própria residência.  A equipe de reportagem da Record Bahia encontrou alguns galões na casa, que segundo a família do policial, eram usados por ele para guardar o combustível
A Polícia Militar afirmou que o sargento responde a processos e passou a desempenhar funções administrativas há dois meses, em decorrência da restrição de porte de arma de fogo e que as ameaças à família estão sendo apuradas no âmbito administrativo 

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Uma família vive amedrontada e refém da impunidade. Antônia Sueli, os filhos e os netos vivem com medo no município de Candeias, na região metropolitana de Salvador. Segundo ela, desde que se separou do marido, um sargento da Polícia Militar, sofre com ameaças de morte do ex-marido, com quem conviveu por mais de 30 anos. Ela conta ainda que Gilmar Amorim Sales, 52, sempre foi um homem violento. A mulher reuniu provas e denunciou o caso à polícia. A Justiça obrigou o policial a sair de casa e retirou o porte de arma do sargento. Antônia conseguiu ainda uma medida protetiva que determina que o agressor mantenha uma distância mínima de 200 metros dela e de três filhas, mas a família diz que nada disso tem sido cumprido. O policial também é acusado pela família de praticar atividades ilícitas, como rinhas de galo e comercialização de gasolina na própria residência
— Ele me batia e mandava até que eu procurasse a Justiça porque ele que fazia a justiça dentro de casa, que podia procurar qualquer órgão que não dava nada para ele. Mês de janeiro foi só de ameaças, ameaça de morte. Ele só entrava em casa para ameaçar, dizer que ia matar todo mundo
A mulher reuniu provas e denunciou o caso à polícia. A família chegou a registrar algumas das ameaças feitas pelo policial. Um vídeo mostra o PM em frente à casa da família, gritando, batendo no portão e com a arma na mão. Assista ao vídeo
A Justiça obrigou o policial a sair de casa e retirou o porte de arma do sargento. Antônia conseguiu ainda uma medida protetiva que determina que o agressor mantenha uma distância mínima de duzentos metros dela e de três filhas, mas a família diz que nada disso tem sido cumprido
Uma das filhas do casal, Denise Mendes, não superou o trauma de ter sido criada por um pai violento. As agressões físicas, verbais e psicológicas deixaram marcas na técnica em enfermagem.  — Minha mãe tem quase quatro meses sem ir ao trabalho, as crianças ficaram um mês sem ir para escola. Estamos vivendo trancados dentro de casa com cadeados, inclusive, ele vem fazer ameaças na nossa porta
Outro filho, Rafael, contou que, quando completou 16 anos, foi expulso de casa pelo pai e já foi ameaçado de morte várias vezes por ele. — Uma vez ele chegou transtornado, eu não estava em casa, ele pegou a arma de fogo e saiu me procurando. Me achou na rua de baixo, efetuou quatro disparos a queima roupa no meu peito, só que a arma negou (não funcionou)
Rodrigo, o filho caçula, também sofreu com o pai e diz que as três filhas dele viraram alvo da fúria do policial. O jovem contou que o sargento falou ia pegar as filha dele, de um ano e três meses, pelo cabelo e jogar na lata de lixo.  — Essa casa só me traz lembrança ruim. Ele chegava perto de mim, eu via um monstro e me mijava todo de medo. Hoje, o que tenho é só revolta, raiva
O policial também é acusado pela família de praticar atividades ilícitas, como rinhas de galo e comercialização de gasolina na própria residência.  A equipe de reportagem da Record Bahia encontrou alguns galões na casa, que segundo a família do policial, eram usados por ele para guardar o combustível
A Polícia Militar afirmou que o sargento responde a processos e passou a desempenhar funções administrativas há dois meses, em decorrência da restrição de porte de arma de fogo e que as ameaças à família estão sendo apuradas no âmbito administrativo 

Uma família vive amedrontada e refém da impunidade. Antônia Sueli, os filhos e os netos vivem com medo no município de Candeias, na região metropolitana de Salvador. Segundo ela, desde que se separou do marido, um sargento da Polícia Militar, sofre com ameaças de morte do ex-marido, com quem conviveu por mais de 30 anos. Ela conta ainda que Gilmar Amorim Sales, 52, sempre foi um homem violento. A mulher reuniu provas e denunciou o caso à polícia. A Justiça obrigou o policial a sair de casa e retirou o porte de arma do sargento. Antônia conseguiu ainda uma medida protetiva que determina que o agressor mantenha uma distância mínima de 200 metros dela e de três filhas, mas a família diz que nada disso tem sido cumprido. O policial também é acusado pela família de praticar atividades ilícitas, como rinhas de galo e comercialização de gasolina na própria residência

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