Há quatro anos dona Graça chora e não se conforma com a
morte do filho, Daniel Almeida, assassinado pelos tios no município de
Itapetinga, localizado a cerca de 500 km de Salvador. O guarda municipal foi
morto ao sair da casa da noiva em 2012 por causa de uma fofoca de que ele
estaria envolvido com a mulher de um dos tios Experimente grátis toda a programação da Record no R7 Play
Reprodução/Record Bahia
A mãe da vítima conta que os tios do jovem, André e Cláudio Novaes de Almeida, estavam esperando Daniel do lado de fora da casa e, quando ele ia entrar no carro, foi surpreendido pelas costas com um tiro. O jovem ainda caiu em cima do capô e perguntou a André o que estava acontecendo, mas foi atingido mais duas vezes.
— Como é que mata uma pessoa por causa de uma fofoca? Ele não pegou meu filho com a mulher na cama, ele não pegou meu filho em lugar nenhum com a mulher dele. Não tem lógica
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Dona Graça não acredita nessa versão. A mulher, que morava em Salvador e encontrava com o filho sempre que ele vinha para a capital, contou que o filho tinha lhe dito que estava sendo ameaçado pelo tio André.
— O tio andava em meios ruins e o meu filho descobriu. Ele (suspeito) com medo do meu filho contar ao pai executou o meu filho. E devia dinheiro ao meu filho
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O
crime ocorreu em outubro de 2012 e os suspeitos continuam em liberdade, vivendo
tranquilamente no interior da Bahia. André trabalha como policial militar na
cidade de Teixeira de Freitas e Cláudio é vigilante em Itapetinga, mesma cidade
onde aconteceu o crime. Dona Graça não entende como os suspeitos podem estar
soltos e pede Justiça
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— Eles aí dando risada, trabalhando, de boa, como se nada
tivesse acontecido, continuam soltos. Como pode uma coisa dessas? Tira a vida
de uma pessoa e a Justiça ainda deixa esses dois marginais na rua, na sociedade