Virada propõe contribuir para que haja uma comunidade mais conectada
Reprodução/ FacebookCom o intuito de promover a construção coletiva de uma comunidade mais conectada, que percebe o aprender e o ensinar espalhados por todos os lugares, jovens voluntários organizam, neste sábado (26), a primeira Virada Educação no subúrbio ferroviário de Salvador.
A virada teve início no centro de São Paulo, em 2014. Este ano, além da ação no estado de São Paulo, outras viradas estão sendo cultivadas, nas cidades de Águas de Lindoya, Santo André, São Bernardo, Guarulhos, Vargem Grande Paulista, Joinville, Rio de Janeiro, Macapá, Porto Alegre e Salvador.
O gerente de projetos na ong LABi, Alan Carvalho, é um dos 'viradores'. Para ele, a motivação em participar do evento é porque as iniciativas de educação em Salvador precisam de visibilidade.
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— O que me motiva é a vontade de chamar atenção para essas iniciativas de educação, conectar a sociedade civil a elas e articular essas iniciativas entre si.
Izye Santos é uma jovem engajada em trabalho comunitário. De todas as áreas em que atuou, acredita que educação é a que tem um retorno claro. À reportagem do R7 BA, ela contou que aceitou o convite de participar da Virada por ser um movimento diferente e abragente.
— Causar uma reflexão através da movimentação da comunidade é algo muito importante. E realizar tudo isso em uma das áreas mais distantes dos grandes eventos educacionais e culturais foi outro fator muito relevante para mim. Acredito que a educação é o meio ideal para conseguirmos uma evolução decente para as sociedades.
As ações da Virada são organizadas em quatro categorias:
Diálogos: rodas de conversas para aproximar a escuta sobre questões essenciais da educação e nossas relações.
Exibições: de filmes, peças teatrais, mostra de fotografias, música e muito mais.
Intervenções: ações que modificam o espaço, as pessoas e criam um movimento próprio. Exemplos: grafites, esculturas, protestos, flash mob, mobilizações urbanas.
Trilhas e oficinas: atividades que promovem o aprendizado por meio de situações práticas que se conectam e exploram o território. Exemplos: Caminhadas, passeios, vivências na rua, etc.
*Colaborou a estagiária Kátia Prado