O entrerro do bebê está previsto para acontecer em um cemitério municipal de Feira de Santana
RecordTV ItapoanEmanuel da Silva Brito, um bebê de apenas dois meses, morreu por volta das 18h desta sexta-feira (23), no Hospital Geral do Estado (HGE). Ele foi atacado pelo próprio pai na tarde de quinta (22) no bairro de Águas Claras, em Salvador. Emanuel teve morte cerebral. A informação foi confirmada ao R7 e à RecordTV Itapoan pela família da vítima.
O menino foi inicialmente atendido no Hospital Eládio Laserre, no bairro de Cajazeiras, trazido pelo pai, Edvaldo Rodrigues Brito, que inicialmente alegou que o bebê havia passado mal, mas, com a presença da polícia, confessou ter agredido a criança por ter se “irritado com o choro do filho”.
Edvaldo foi detido em flagrante, tendo logo após sua prisão preventiva decretada. Ele foi encaminhado ao Complexo Penitenciário da Mata Escura. De acordo com a PM, Edvaldo será acusado de homicídio.
O corpo de Emanuel foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e já liberado. O entrerro do bebê está previsto para acontecer em um cemitério municipal de Feira de Santana, interior do estado, na tarde deste sábado (24).
Entenda o caso
Um homem foi preso na noite de quinta-feira (22) após tentar matar o filho de dois meses no bairro de Águas Claras, em Salvador. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), em depoimento, Edvaldo Rodrigues de Brito, de 24 anos, confessou que agrediu a criança porque se incomodou com choro do recém-nascido.
Ainda de acordo com a SSP, o homem chegou com o bebê em estado grave ao Hospital Eládio Lassere, em Cajazeiras, com sinais de violência. Na unidade de saúde, Edvaldo contou que o filho passou mal após tomar um medicamento, no entanto, a pediatra que realizou o atendimento percebeu que o bebê tinha sido vítima de violência e acionou o posto policial do hospital.
Equipes da 3ª Cipm/Cajazeiras (Companhia Independente da Polícia Militar) foram até o hospital e conduziram Edvaldo até a Central de Flagrantes onde confessou a agressão.
Segundo relatos do delegado Roberto César Nunes, em depoimento, o acusado disse que estava sozinho quando a criança começou a chorar. “Ele contou que começou a jogar a criança para cima e, na terceira vez, já notou o filho mole e desfalecido. Durante o depoimento, além de assumir que estava incomodado com o choro, disse também que tentou matar o filho porque está desempregado", disse o delegado.
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