A UNEB pediu que os agressores sejam punidos
DivulgaçãoNa noite de quinta-feira (1°), uma manifestação na frente da Uneb (Universidade Estadual da Bahia) no bairro do Cabula, em Salvador, contra o resultado do impeachment de Dilma Rousseff acabou em confusão. Nas redes sociais, algumas pessoas comentaram a ação da polícia durante o protesto.
Em nota divulgada nesta sexata-feira (2), a PM (Polícia Militar) disse que uma guarnição da 23ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar) acompanhou a caminhada e negociou a liberação da rua Silveira Martins, principal via de acesso ao Hospital Roberto Santos, bloqueada pelos manifestantes.
A PM afirmou ainda que não houve agressão física e nem prisão de manifestantes. Uma viatura da Coppa (Companhia de Polícia de Proteção Ambiental), em diligência, tentou passar pelo local, mas, ainda de acordo com a nota, foi impedida pelos manifestantes.
— A guarnição da Coppa também negociou a liberação da via e, em virtude da forte reação contrária à liberação da via, foi utilizado spray de pimenta como último recurso. [...] O papel da instituição em manifestações é acompanhar o direito constitucional de liberdade de expressão com o objetivo de garantir a ordem pública, a integridade física dos manifestantes, bem como a do patrimônio público, porém sem permitir que o direito de ir e vir do cidadão seja impedido.
UNEB
A universidade também divulgou uma nota pública em seu site sobre a manifestação. A UNEB disse que repudia a ação violenta de agentes da PM do Estado da Bahia contra estudantes durante o protesto.
— A Uneb reitera que, sobretudo na atual conjuntura política e social do País, é fundamental resguardar o direito constitucional ao livre exercício de expressão e de manifestação.
Experimente grátis toda a programação da Record no R7 Play
A nota expressa ainda o apoio da universidade aos estudantes e exige do governo do estado a apuração urgente do ocorrido, pedindo que os responsáveis pelos atos de violência sejam punidos.