O jovem Daniel Santos de Jesus, de 21 anos, é apontado como um dos autores do sequestro, morte e ocultação do cadáver do sargento reformado da PM (Polícia Militar), Eduardo Henrique Bispo dos Santos, de 59 anos. Ele foi preso e apresentado à imprensa, nesta sexta-feira (16).
Além de Daniel, outras 14 pessoas estariam envolvidas no crime. A polícia procura Anderson dos Santos, conhecido como Bigo, apontado como líder da quadrilha; Eduardo dos Santos Rodrigues, o Dudu; Ademário Conceição Barreto, apelidado de Kial; Robson Luiz Gomes Lima; Adailson Assis das Neves; e alguns outros homens identificados apenas pelos apelidos: Bugre, Barata, Dino, Edi, Desenho, Cassiano, Jhon Jhon, Macaco e Latro.
Experimente grátis toda a programação da Record no R7 Play
Foi Daniel que informou onde estava o corpo do sargento, na última terça-feira (13). A vítima estava em um terreno abandonado, na lagoa da Paixão, em nova Brasília de Valéria. O crime ocorreu em 31 de julho, quando o PM reformado passava de motocicleta numa área de venda de drogas.
Daniel, olheiro da quadrilha, avistou o policial e percebeu que ele estava armado, avisando os parceiros, que o sequestraram, mataram e esconderam o corpo. A moto foi abandonada no CIA-aeroporto, no dia seguinte ao crime.
Segundo o delegado titular da DHM (Delegacia de Homicídios Múltiplos) e coordenador da Força-Tarefa criada pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) para investigar crimes contra policiais, Odair Carneiro, há indícios de que o grupo torturou o policial antes de matá-lo. Desde a sexta (9), uma operação está em andamento na região onde o PM foi morto para localizar e prender os demais envolvidos no crime.
Drogas
Durante a operação, foram presas três pessoas com drogas. Lucas dos Santos, chamado de Moai, 20 anos, possuía 57 trouxas de maconha. Gutemberg Borges dos Santos, de 23, estava com 220 gramas de maconha e 150 gramas de cocaína. Já Mateus Silva Ferreira, 21 anos, portava 200 gramas de maconha e 150 gramas de cocaína.
Tanto o trio quanto Daniel foram encaminhados ao sistema prisional e responderão por seus crimes.