O número de pessoas em situação de rua na capital baiana cresceu nos últimos anos. A Semps (Secretaria Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza) informou que, em outubro de 2009, última pesquisa realizada pela Fundação José Silveira no município, existiam 2.076 moradores de rua em Salvador.
Nesse mesmo ano, o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) apontava a presença de 3.200 pessoas. Hoje, a equipe da Semps estima que o número tenha crescido e que existam 3.500 moradores de rua na capital.
A Cidade Baixa é a região onde existem mais pessoas nessa situação, seguida da área do Centro Antigo e o centro da cidade.
Para mudar este quadro, a secretaria informou que pretende consolidar ações não apenas voltadas para o acolhimento, mas que possam contribuir para a promoção e inclusão social da população atendida.
Nos últimos dois meses, a Semps afirmou que ampliou a equipe técnica de abordagem social e realiza busca para prevenção de situações de ameaça e violação; oferece acolhimento provisório para adultos que são encaminhados pelo Centro de Triagem e propõe a reintegração familiar e social dos indivíduos atendidos.
Atualmente, Salvador conta com três unidades de acolhimento em funcionamento: uma em Pau da Lima, que atende moradores de rua do sexo masculino; outra em Itapuã, que atende pessoas do sexo feminino; e o centro Pop Baixa dos Sapateiros, que tem a finalidade de assegurar atendimento que promovam o desenvolvimento de sociabilidades.