Bem, amigos, como diria o Galvão Bueno, ao chegarmos neste post número 20 da conversa que iniciamos há uma semana, chegou a hora de responder a algumas questões levantadas pelos leitores, como prometi para vocês ontem.
Não pretendo aqui me tornar um campeão de postagens nem ficar retrucando o que cada leitor escreve a cada momento. Caso contrário, se ficar o dia todo em casa sentado na frente do computador, não faria outra coisa na vida e não cumpriria a missão básica de um jornalista: informar, contar o que está acontecendo lá fora, garimpar novidades.
Se for possível fazer isso com um texto agradável que dê prazer de ler, tanto melhor. Às vezes, na pressa de colocar logo o post no ar acabo publicando coisas mal escritas, sem revisão, o que pode dar um ar de desleixo.
Como ainda não consigo operar todos os comandos deste blog, caminhando estou aprendendo a caminhar lentamente neste meio cibernético.
Mas vamos ao que interessa, dando início a este espaço de atendimento aos leitores.
O coleguinha gaúcho Xico Júnior, editor da "Gazeta de La Stampa, de Canoas, Simei de Almeida e a leitora que se assina Pollyana querem saber o que penso do do diploma de jornalista.
O diploma, meus caros, o papel bonito que vem naquele canudo das festas de formatura, é o de menos. Já foi obrigatório, deixou de ser, voltou a ser, já nem sei mais a quantas andam as decisões das variadas instâncias da nossa Justiça. Li em algum lugar que agora o STF está para resolver definitivamente a velha pendenga.
O que me interessa discutir é a regulamentação da profissão para que o jornalismo não vire esta terra sem lei, sem qualquer regra do jogo que todos devemos cumprir, campo fértil para diletantes, panfletários e picaretas em geral.
Não sou formado em nada (no tempo em que comecei a trabalhar o diploma não era obrigatório), mas defendo as escolas de Jornalismo. Se não são boas, e a maioria não é mesmo, devemos todos lutar para melhorá-las. Mas só a escola e o respectivo diploma não transformam ninguém em jornalista, assim como não basta se formar em Direito para se tornar advogado.
Como sabemos, para poder trabalhar, o bacharelando tem que prestar o exame de acesso da OAB, que lhe dará o direito de exercer a profissão, caso seja aprovado. Da mesma forma, a OAB fiscaliza o exercício profissional, pune e até cassa quem sair da linha. Por que não aplicar as mesmas regras no Jornalismo?
Xico Júnior e a leitora Michelle Mendes solicitam meu e-mail pessoal, mas isso não posso fornecer porque o computador já está pifando, assim como seu dono, sobrecarregado de tantas mensagens que não consigo nem ler. Vamos nos falando por aqui mesmo.
Uma das mais gratas surpresas desta primeira semana de "Balaio" foi reparar que a maioria dos leitores se identifica com o próprio enome e alguns até dão seus endereços eletrônicos, ao contrário do que acontece em outros blogs em que há uma profusão de "nicks", codinomes e pseudônimos, uma prática covarde que nunca consegui entender.
Tem gente que não gosta do que escrevo, fazer o quê?, é um direito do leitor, mas não precisa se esconder no anonimato.
O leitor Caio Brito , por exemplo, achou que perdeu seu tempo ao ler "tamanha boçalidade" no comentário que mandou sobre um post em que eu citava notícia de 50 anos atrás para mostrar que os dramas do mundo se repetem, mas o mundo não acaba. Qual o problema de se identificar?
Lourenço Diaféria certamente ficaria feliz ao ler o que os leitores falaram dele nos comentários sobre o post em que presto uma homenagem ao grande cronista do cotidiano.
Entre eles, estava o nosso amigo Washington Olivetto _ não é todo blog que tem leitores desta qualidade, modestia à parte... _ para me lembrar que "além de tudo, Diaféria era um grande corinthiano", detalhe que tinha esquecido no meu texto.
Até minhas filhas, Carolina e Mariana, já entraram aqui, a provar que este é um blog de família...
O leitor Odair Ballesteros , com todo respeito, me deu uma bela esculhambada dizendo quer não consegue notar "nada de útil" no que escrevo nos posts, que só "servem como diletantismo". Outros leitores tomaram a iniciativa de lhe responder, o que, convenhamos, é muito melhor do que eu mesmo fazer isso.
Compareceram também muitos amigos, como Jorge Antonio Barros , bravo colega que escreve no blog do Ancelmo Góis no "Globo.com", os velhos companheiros de "Estadão" Quartim de Moraes e Ludenbergue Góes, o Marco Antonio Zanfra, da turma da "Folha", entre outros. Góes me sugeriu que invertesse a ordem dos comentários, colocando acima os mais recentes, mas o pessoal do portal me explicou que isso é tecnicamente inviável.
Tão bom quanto reencontrá-los foi constatar a grande quantidade de jovens, muitos deles estudantes de jornalismo, que estão acompanhando este "Balaio".
Só peço aos leitores William Canaris Júnior, Haroldo Falcão e Jussara Lopes que mandem mensagens mais curtas. Textos muito longos afugentam a freguesia internética.
Fernando Ferreira me pede para comentar um comentário do meu querido amigo Luis Nassif, vizinho aqui no iG , mas isso não vou fazer. Como avisei no texto de apresentação, quero reservar este espaço para contar as minhas histórias da vida real, esperando que os leitores façam o mesmo, sem abrir um novo ringue para polêmicas. Cada um que conte a sua.
Ele também quer saber o que é correto: pré-sal ou pós-sal. Depende de como você olhar para o mar, caro leitor: se for de cima para baixo é pós-sal onde fica o petróleo; caso contrário, olohanbdo de baixo para coma no fundo do mar, é pré-sal...
Razão tem o leitor Marcelo de Matos : além de todas as outras vantagens que provocaram uma revolução nas comunicações humanos, a maior desdee Gutemberg, 500 anos atrás, além de tudo, este mundo digital é de graça, ninguém paga nada para ler o que escrevemos aqui.
André Ferrazzo faz uma correção no texto sobre o Copacabana Palace: concierge escreve-se com "c" e não com "s". Quem mandou não prestar atenção nas aulas de francês?
"Respondendo aos leitores"
19 de September de 2008 às 16:52 - Postado por admin
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Olha só o meu futuro amigo Manoel Ferreira...se apresentando aqui no balaio. Engraçado como eu me identifico com esse senhor. Parece que temos o mesmo pensamento. Só espero poder conhecê-lo pessoalmente um dia. Uma pessoa realmente dígna de se apertar as mãos e olhar no fundo dos olhos. Não havía vístos seus textos anteriormente, devem ter desaparecido. Não ligue para as "lonjúras dos textos dele Ricardo" Esse homem é iluminado! Com certeza vai fazer desse espaço, uma verdadeira lição de vida. Meu abraço á voce e á ele hoje. São muito querídos aquí, e no futuro... Robson de Oliveira
Continuo acreditando em você e no seu trabalho, e o que escrevi nos dois textos anteriores a este? escrevi! E se você, é a pessoa que eu presumo que seja, irá respeitar os meus pontos de vistas, podem não serem os melhores, mas são palavras minhas, é o que está em meu coração, é o que penso a respeito da verdade, nunca vou escrever algo mentiroso para enganar a ninguém que seja, pois não sou político, encantador de pessoas, sindicalista, nem ao menos ilusionista. Não tenho por ídolo homen algum, ao contrário dos párias, e bajuladores baratos, eu amo a Deus, o qual me deu a vida, a qual em breve ele mesmo virá colher de graça, aquilo que de graça me ofertou! E como a mim nada pertence Ricardo,, vou devolver-lhe este velho corpo cheio de imperfeições e defeitos, este meu velho coração de amores e angústias, minha mente pouco criativa e limitada pára o entendimento da prática do mal, e voltada para os pensamentos de otimismo e perseverantes baseada no o trabalho de toda uma vida dedicada as causas da justiça e liberdade, limpo da mácula da corrupção do corpo, da mente e de minha alma! Enfim Ricardo, cuidei o melhor que pude daquilo que emprestado recebi do criador, e tenha certeza que minha vida foi uma benção, deixo como legado aos meus amigos filhos e netos, a minha esperança de um futuro melhor, a minha confiança na justiça mesmo ainda que tardia, e minha fé na verdade! E se algum mérito tenho em minha vida foi o de ter propagado esta verdade as pessoas com as quais tive o p´-privilégio de compartilhar meus dias, e a única herança material de fato que deixei aos meus dependentes, foi a educação, e o exemplo de trabalho e dignidade. Meu filho mais novo está terminando seu primeiro curso de graduação e minha neta mais velha ingressou este ano na universidade, e não pense que caiu do céu, ou ainda que o governo me auxiliou em educação superior, foi graças a uma rêde de relacionamentos e capacitação pessoal de cada um deles que seguiram com seus estudos. E pra você eu deixo uma mensagem de otimismo e de coerência de um cara que sempre falou sobre a verdade para você, e que nem sempre era compatível com a sua verdade, entramos em rota de colisão algumas vezes mas nunca deixei de respeitar sua pessoa e seu trabalho! Bem finalizando fica aqui a minha estima e o meu abraço verdadeiro e fraterno de sempre. Manoel Ferreira! (Um amigo que fala a verdade, mesmo com o risco de perder amizades como a sua!) Pois entre a verdade e a amizade, não tenha dúvidas fico com a primeira!
Caro Amigo Ricardo: Acompanho a carreira de meu pai a quase 40 anos, e posso garantir-lhe que você conseguiu transportar para os leitores como se fosse o proprio Tinoco escrevendo. A impressão que tive, era de estar lendo as palavras do meu pai. Apesar de sempre ouvir suas historias e estorias, me emocionei e recordei esses quase 40 anos de trabalho ao lado dele. Voce conseguiu retratar o caminho de um grande artista, que ainda hoje consegue trabalhar, superando suas dificuldades e carregando em sua memoria o glamour , a fama e o dinheiro que ganhou. Temos muito a agradecer aos amigos e contratantes que requisitam o Cantor Tinoco. Os amigos da Loteria Paulista que semanalmente o apresentam nas extrações pelo interior do Estado de São Paulo. É com esse dinheiro amigo Ricardo ( seja pouco ou muito ), mas voce conseguiu traduzir em uma frase ao final da apresentação em Piracicaba dizendo: " Ai está um homem honrado, que acabou de ganhar seu dinheiro honestamente". Esta frase nunca vou esquecer. Obrigado pelo seu carinho com meu pai. Que Deus abençõe voce e sua familia. José Carlos Perillo Perez
Aaaa, que bacana da tua perte, mesmo não oferecendo o email, entendo o senhor! Sei do quanto falta tempo a responder até os emails...(risos). Mas só de ver meu nome em negrito nessa página fico muito feliz, pois tive a certeza, que meus comentáriaos, não foram apenas "masi um", o senhor deu o trabalho de ler, e assim, perde alguns minutinhos com isso! Um grande abraço, e que Deus o ilumine a cada dia mais! MM.
Leiam essa matéria que a agência espanhola EFE acaba de divulgar e está sob severa censura da mídia brasileira: um grupo de 90 líderes acadêmicos de várias universidades dos Estados Unidos pediu hoje em carta ao Presidente Bush, que o governo de Washington revele todos os nomes dos grupos de oposição que está financiando na Bolivia e também que corte esse apoio econômico aos que fomentem a violencia contra o Governo constitucional boliviano. Pedem ainda que o presidente George W. Bush condene à violência da oposição naquele país, segundo informa a agencia espanhola Efe.Seja um dos primeiros a ver no yahoo a matéria que pode decidir a eleição americana, pois o governo de Pando, envolvido até a medula no massacre de camponeses é um dos destinatários desse dinheiro: http://es.noticias.yahoo.com/efe/20080920/twl-lideres-academicos-piden-que-ee-uu-r-e1e34ad.html
obrigado pela dica, caro góes. também queria saber... e vou perguntar a quem de direito. abração, ricardo
Ricardo, desculpe-me a insistência e a impertinência (você me conhece!). Por que os blogs do Nassif, Noblat, Anselmo e Rosana Herman, só para citar alguns, conseguem colocar na entrada os últimos comentários e o seu, não? góes
Queria que você e explicasse :Democracia,pois tenho 72 anos e ainda não esta tal acontececer,desde Getulio Vargas até hoje não entendí a tal Democracia que tantos no poder falam.Um abraç~çao,estou sempre aqui.
Não sei porque gostam de criticar o presidente LULA pela sua fonética. Todos falamos errados. Senão vejamos: Galvão Bueno; burracha (borracha), pineu (pneu), o carro do Hamilton PISOU na grama (carro não sabia, tbém tem pé), etc... Lucia Hipólito e Luiz Boechat: PetroBRAIS, GoiaIS, EletrobrAIS, FUgão (fogão), PURceINTO, OeIStI (oeste), momeINTO, jumeINTO, etc. Uma pronúncia corretíssima é do Roberto Nonato da CBN. Um abraço. N. Zwiebel
Kotscho, adentro pela primeira vez seu blog. Interessante a sua posição sobre o necessidade de diploma para exercer o Jonalismo. Sobretudo porque você não o possui. E ao que percebo isso não o impede de fazer bem feito o que a natureza te trouxe como dom. Acredito que jornalismo é isso: Dom. Está na veia da gente. O bom jonalista já adorava escrever desde criança, de ler muito, sempre foi uma guri curioso e não se restringia simplesmente ao óbvio das questões. Queria,, e vai continuar desejando pela vida afora, compreender mais do que seus olhos vêem e seus ouvidos escutam. Se por trás dessa sede pela notícia sem máscaras estiver o diploma acadêmico, ótimo. Mas caso contrário, não se pode, nem se deve ,abrir mão de um bom profissional, que sabe fazer, e faz muito bem, aquilo que se propõe, com base em uma cobrança desnecessário de diplomação Em tempo: Ao ler seu texto identifiquei os erros que vc disse ocorrerem pela "presa de colocar o post". Tenho esse mesmo problema e até criei um termo divertido para isso: dislalia virtual. Querendo, eu lhe empresto o termo porque a síndrome vc já a possui..
Kotscho vez ou outra também dou meus pitacos aqui e ali, porém uso pseudônimo porque já fui vítima e acabei com muita dificuldade tendo que comprar outro computador por tanta bandalheira e sacanagem que fizeram com meu computador e meu nome real. Não se pode confiar e muitas vezes a gente acaba aprendendo só depois de levar muitas cacetadas. Referente a formação eu acho que a maioria dos cursos superiores são bons e necessários mas e os exames pós formação "TCC por exemplo na engenharia" é muito bom para que o camarada além de aprender mais possa medir sua vocação e entrar de cabeça na profissão e também com mais responsabilidade. O importante não é só receber o CREA. Meu filho está terminando o TCC em engenharia mecatrônica e eu orgulhosíssimo mesmo porque já está trabalhando na mesma área. Porém realmente após tudo isso o que vale é a vocação e o prazer em trabalhar e fazer aquilo que se gosta. Pra terminar "viva o tricolor mais querido do mundo"
Ninguém precisa de diploma prá nada pergunte ao lula, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Como jornalista formado há 10 anos tenha a clara visão de que diploma é dispensável, mas recomendável.
Parece que a única pergunta que não respondeu foi a minha, mas entendo, continua um jornalista admirável e respeitável.
Caro Ricardo gosto muito da suas opiniões e um prazer ler seu blog todos os dias. eu curso jornalismo e ler suas opiniões ajuda muito. também acho que o diploma para jornalista tem que ser obrigado,e tem que haver fiscalização também para uma profissão tão importante perante a sociedade
Caro Kotscho, também sou jornalista, e não acredito nem na obrigatoriedade do diploma nem em regulamentação da profissão, outra face da mesma moeda. Creio numa imprensa livre. Acredito que jornalismo deve ser aprendido na escola, no nível médio, como nos Estados Unidos e em outros países. A academia deveria ser apenas para quem deseja ser teórico em jornalismo, busca doutorado mestrado, etc. Imprensa livre não consegue conviver com regulamentação. O que precisamos é de responsabilidade e seriedade como você demonstra no exercício da profissão.
meu quanto nome, parece propaganda, fulano cicrano e beltrano me lê, leia-me vc também, hehehe, eu nasci assim, eu cresci assim, o sr também continue como quer , pois isto foi só uma observação, só fiquei chateada por desta vez não ter falado dos nicks de outros planetas, sou covarde e daí.
Estou de acordo com o becao, porém náo com tanta intensidade!!! Quando assisto jogo em que G B é o locutor, simplesmente, coloco o canal em pleno silencio. Primeiro, porque é o B B e segundo, porque (como todos eles) descreve mal o que estou vendo...
Meu amigo num certo dia li onde vc elogiava tremendamente o Galvao Bueno, olha fiquei estarrecido, pois sendo vc um homem inteligente conseguir aguentar as mer.... que este locutor fala. Meu Deus Ktscho, nem meu cachorro banzé aguenta este cara. O homem é nojento até na imagem imagina ele falando.
Credo, mal entrei, já quero sair, Galvão Bueno? Ninguém merece.