"O mais importante que aconteceu neste julgamento é que ficou claro que não há crime sem castigo", comentou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre as discussões no STF em relação aos embargos infringentes no processo do chamado mensalão.
Não é verdade. Nem é preciso ir longe. Sabemos todos que no Brasil há milhares de crimes sem castigo. Basta pegar, entre outros, o do mensalão tucano, chamado na imprensa de "mensalão mineiro", que é de 1998, mesmo ano do caso da compra de votos para a reeleição do próprio FHC para o segundo mandato, um caso denunciado, comprovado e logo depois esquecido pela imprensa, sem que sequer tivesse sido aberto processo, sem falar em práticas pouco republicanas no processo de privatização promovido pelo governo do PSDB.
Parece que o ex-presidente não foi perguntado sobre estes assuntos, ou simplesmente se esqueceu de tratar deles em sua análise sobre crime e castigo.
De qualquer forma, FHC, que não é a pessoa mais indicada para julgar os malfeitos dos outros, não perdeu a oportunidade: "Na essência, houve uma condenação por atos malfeitos. Imagino que isso continuará pesando no futuro", pontificou em pequena nota de pé de página publicada neste sábado pela Folha.
Se é verdade quer a condenação por um crime ajuda a evitar que outros sejam cometidos, pode-se também dizer que, se o mensalão tucano, sete anos anterior ao do PT, tivesse recebido por parte da Procuradoria Geral da República e do Supremo Tribunal Federal o mesmo tratamento implacável e célere dado ao mensalão do PT, talvez este último nem tivesse existido, pois o criador do valerioduto, que abasteceu as arcas tucanas, é o mesmo instrumento que aparece na Ação Penal 470, ora em julgamento.
E, no entanto, não há nem previsão para que o mensalão tucano entre na pauta do STF e da imprensa.
A propósito, na mesma edição da Folha, o analista jurídico Fernando Vasconcelos lembra: "O STF desmembrou o processo do mensalão tucano, mas negou esse direito aos réus do mensalão petista".
Foi exatamente por isso que o ministro Celso de Mello, logo no começo do julgamento, no dia 2 de agosto, "apontou a existência dos embargos infringentes como argumento para rejeitar um dos primeiros pedidos feitos pelos réus, que queriam o desmembramento do processo, para que os acusados fossem julgados na primeira instância e tivessem a opção de recorrer ao Supremo depois", explica o jornal.
O mesmo STF, que desta vez não aceitou o desmembramento para quem não exercia mandato eletivo, ou seja, a grande maioria dos réus, tornando-se instância primeira e única do julgamento, dividiu-se ao analisar a aceitação dos embargos infringentes, último recurso dos condenados.
Se Celso de Mello se mantiver fiel à sua própria palavra e pensamento, a justiça acabará sendo feita, ainda que às custas de derrotar uma campanha midiática sem precedentes para que os condenados fossem mandados todos para cadeia e termine logo esta história, sem choro nem vela.
FHC e o ministro Gilmar Mendes, que rodou a baiana na última quinta-feira, na tentativa de acuar Celso de Mello para mudar sua posição, já se disseram exaustos com o julgamento, mas tudo indica que ele não terminará tão cedo. "O Supremo tem a noção de que ninguém aguenta mais o julgamento", disse FHC, na certeza de que tão cedo não se cansará com o julgamento do mensalão tucano.
Vai em paz, amigo Gushiken
Será sepultado hoje, sábado, às 16 horas, no cemitério Redentor, na avenida Doutor Arnaldo, o corpo do ex-ministro Luiz Gushiken, que morreu na sexta, após uma longa batalha pela vida, que travava desde 2002, quando trabalhamos juntos pela eleição de Lula para a presidência da República, e depois nos dois primeiros anos de governo do PT no Palácio do Planalto.
A última vez que o encontrei, num restaurante, no ano passado, já estava muito magro e com a voz fraca, mas mantinha o mesmo sorriso zen no rosto e o olhar firme de quem não se entrega. É a última imagem dele que guardo comigo. Vai em paz, velho Chininha.
"“Não há crime sem castigo”, diz FHC, mas esquece o PSDB"
14 de September de 2013 às 11:04 - Postado por rkotscho
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Outro dia tinha mais um daqueles LAMENTAVEIS protestos na Paulista, onde NÃO ESTAVAM os costumeiros "MANIFESTANTES DA PAULISTA", que claramente "E DEMOCRATICAMENTE" são simpatizantes do PSDB, visto que eles costumam fazer "CORRETAMENTE" protestos contra A DILMA e o HADDAD", mas ERRONEAMENTE não fazem protestos contra o Alckimin, o Serra e o afilhado politico deles, o Kassab. O fato é que esses manifestantes de caras tapadas, como bem definiu a Veja, foram protestar e promover, quebra-quebra na camara municipal, ONDE FICAM OS VEREADORES, sobre o mensalão e sobre as denuncias Siemens no metrô. Meu, será que eles não sabem, que os vereadores "não têm nada a ver com mensalão e com obras do metrô", e que os protestos do mensalão deveriam ser direcionados ao governo Dilma ou ao STF, e as denuncias da Siemens de corrupção no metrô, deveriam ser direcionada aos DEPUTADOS ESTADUAIS e ao governador Alckimim? E sobre quebrar as agencias bancarias. Será que eles sabem o que foi o """"PROER""" que o FHC criou e que ENCHEU OS BANCOS PRIVADOS DE DINHEIRO PUBLICO, e que o Lula ACABOU, preferindo investir nos bancos publicos: CAIXA, BNDES E BANCO DO BRASIL? Que culpa têm os banqueiros, SE ELES PEDIRAM DINHEIRO AO FHC e ele deu, e também pediram dinheiro ao Lula e ele NÃO DEU?
Prezado Divaldo. Um dia lhe chamei aqui neste blogo de ILUDIVALDO, pelo qual lhe peço sinceras desculpas. É óbvio que FHC falhou em vários campos. E quem não falha? Não obstante ele permanece sendo uma figura pública da mais alta importância neste país pela sua perspicácia. FHC admite sem constrangimento nenhum que no governo que o sucedeu houve significativo avanço no campo social e consequente diminuição da pobreza e da miséria, com a ampliação dos programas sociais. Isso é perspicácia. Agora, na sua insistência de comparar FHC com Lulla, é FATO que quando do lançamento do Bolsa Família (que ofuscou o fracasso do FOME ZERO, alguém lembra do Fome Zero?), Lulla disse em alto e bom som que aquele programa - de unificar as demais bolsas do governo FHC - era ideia do governador Marconi Perillo (PSDB-GO). Ora, dia desses Lulla teve a cara de pau de dizer num vídeo do PT que o Bolsa Família fora ideia do seu governo. É a pura falta de perspicácia e até de bom senso para com os brasileiros, achar que pode-se apagar a história com a borracha da potoca. Prezado Divaldo, entendo sua frustração com FHC, pois mais se espera daquele que tem maior capacidade. É por isso que nunca me frustrei com Lulla.
"EDUARDO - o *CAIXA 2 * do PSDB deverá ser julgado com o mesmo *RIGOR* que estão *JULGANDO O MENSALÃO DO PT*.rsrsrsrsrs....
Caro colega Vannelder, voltando ao assunto, voce por acaso viu a entrevista do Lula a um reporter ingles? Não viu? Deveria ter visto e o video esteve á disposição de todos lá no Conversa Afiada, PHA, voce se sentiria orgulhoso com a sua fibra, o seu amor pelo Brasil respondendo a altura aos insultos do reporter inclusive o convidando para vir confirmar a pujança do seu governo e admirar o que estava sendo feito. Na entrevista do FHC, se tivesse um buraco ali perto ele se esconderia lá de tanta vergonha, foi simplesmente lamentável. Mas vamos deixar prá lá, nem é bom lembrá-lo disto, ele já está muito velho e não merece sofrer decepção dos seus fracassos, mesmo porque ele tentou, só que apesar dos seus esforços, não deu certo e vamos fazer o quê?
Caro Vannelder voce diz que o FHC tem perspicácia e eu tenho em boa conta isso porque com esta sua perspicácia ele se apropriou do que é nosso, nossas empresas e até hoje não teve como enquadrá-lo. Voce já deve estar cansado de saber e ouvir nossas reclamações a toda hora assinalando o estrago que ele fez no nosso país, as vergonhas que passamos com o FMI batendo ás nossas portas todos os meses. Interessante e é bom que se saiba fico tambem pasmado do porque voces não tem vergonha dos esculachos que passamos inclusive com bronca de um presidente americano Clinton diante das cameras de TV como vimos sobre ele, o FHC se portou como um carneirinho. O Clinton se portou como se fosse patrão dele e ele não respondeu a altura como presidente que era. Eu fiquei ressentido com esta bronca e nem sequer defendo os tucanos, muito pelo contrário, mas até em mim doeu. Caro colega, não perca seu tempo batalhando aqui em defesa de quem nem deu país defende. Para mim voce é um idealista e por essa sua postura até te sdmiro mas digo e repito, não queime vela para um defunto politico que não nos considera, que "n" vezes não defendeu nosso país diante de citações de estrangeiros. Reflita bem sobre isto, mas pense bem se alguem falasse mal de nossos pais não teria a resposta a altura, nem voce, nem eu deixaríamos barato e isto tivemos que engolir e calados.
As investigações do Caixa 2 da campanha do Eduardo Azeredo não é de 1998. E não é "Mensalão". Desculpa, Kotscho, mas mensalão foi compra de parlamentar e aparelhamento do estado com dinheiro público!!! por gentileza, leia os votos do min. Ayres Britto e Celso de mello. Mas o Caixa 2 mineiro tem que ser julgado e com rigor. Chega de impunidade neste país, chega de prisão pra preto e pobre!!! Abs
O sábio FHC, do alto de seu conhecimento e experiência, como grande estadista que é, soube refletir em poucas palavras a essência do sentimento de grande parte da população brasileira. Obrigado FHC por sua perspicácia que ilumina a escuridão dessa política mesquinha que há 11 anos saiu dos subterrâneos da antidemocracia e que assola o Brasil até hoje.
Ao referir-se ao desfecho do Mensalão, FHC falou em crime e castigo. Seu comentário prova que ele não é um bom sociólogo. Se fosse ele teria dito que este processo já deixou a arena jurídica para se tornar um verdadeiro um verdadeiro SACRIFÍCIO dos réus, inclusive com violação da legislação. O tema é delicado e escrevi algumas linhas sobre o assunto. Reproduzirei aqui minhas observações sobre a questão: Celso de Mello e o sacrifício ritual dos réus do Mensalão Por Fábio de O. Ribeiro 15/09/2013 às 18:25 Para continuar rindo de uma execução midiática. Em outra oportunidade defendi a tese de que José Dirceu não é apenas um réu, mas uma vítima sacrificial: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2013/09/524428.shtml Teci então algumas considerações sobre a natureza do sacrifício, bem como sobre o anátema que pesa sobre todo Juiz que, abandonando a Justiça, profere uma decisão muito desejada pelo poder. Esclarecerei melhor agora a posição em que se encontra Celso de Mello. Como divulgado pela imprensa, cabe a Celso de Mello decidir se os Embargos Infringentes dos réus do Mensalão serão ou não admitidos. Não pretendo me alongar sobre os aspectos jurídicos da questão. Embargos Infringentes é o recurso que cabe sempre que há divergência na condenação dos réus. Ele é prescrito expressamente no Regimento Interno do STF. Mesmo assim, por tecnicalidades que não vou abordar, há quem defenda que o recurso é incabível neste caso. Afinal, a CF/88 garante a todo réu o direito ao "duplo grau de jurisdição", princípio constitucional que não seria assegurado aos réus do Mensalão se os Embargos Infringentes deles não forem admitidos. Todas as vezes que o tema foi discutido no STF antes do julgamento do Mensalão e mesmo durante sua apreciação, Celso de Mello manifestou-se favorável ao seu cabimento. Mas ele pode mudar de opinião, pois a legislação garante a todo Juiz o direito de formar livremente sua convicção, tendo obrigação apenas de apresentar os fundamentos legais e racionais de sua decisão. A imprensa, que criou o Mensalão (definindo seu alcance político e contornos jurídicos), que hostilizou os réus (considerando-os condenados desde o primeiro momento), que premiou os Ministros que votaram pela condenação (elogiando-os, concedendo-lhes capas de revistas) e execrou aqueles que decidiram de maneira diversa (Ricardo Lewandowski foi o alvo preferido da mídia durante todo o processo), já demonstrou que deseja ardentemente que Celso de Mello mude de opinião. A pressão jornalística neste sentido já começou e tende a se intensificar antes da retomada do julgamento. Já vimos que Celso de Mello pode mudar de opinião, que a mídia deseja que ele faça isto. Entretanto, o que ocorrerá caso ele se submeta à pressão midiática? A primeira coisa mais evidente que ocorrerá será a alegação internacional de nulidade de todo o processo do Mensalão. O Brasil é signatário de convenções internacionais que garantem aos réus, sem qualquer distinção de natureza política ou ideológica, o direito de serem julgados por um Judiciário isento e independente. Caso Celso de Mello submeta-se a pressão da imprensa e mude radicalmente de posição justamente durante o julgamento do caso, o direito a um julgamento isento terá sido negado aos réus do Mensalão (abrindo-lhes a oportunidade de levaram o caso ao conhecimento dos Tribunais da ONU e da OEA). A segunda coisa que ocorrerá será a execração eterna de Celso de Mello. Afinal, através dele a imprensa terá conseguido executar as vítimas sacrificiais que escolheu. E o sacrificador, meus caros, sempre corre um risco. A imprensa brasileira não gosta dos petistas e quer que a Justiça os condene e encarcere. Isto não é segredo para ninguém. O desejo dos veículos de comunicação de "purificar o Brasil e destruir o PT" é bastante evidente para qualquer observador isento. Em nenhum momento os jornalistas trataram os suspeitos petistas com a mesma gentileza que utilizam quando tucanos/demonicos são acusados de práticas semelhantes. A roubalheira tucana no Metro paulista, por exemplo, virou "caso de cartel". Nenhuma gritaria tem sido feita no sentido de que o STF julgue o Mensalão tucano antes da prescrição dos crimes cometidos por Azeredo e sua quadrilha. A imprensa não fez e não jornalismo quando se trata do Mensalão, mas propaganda anti-petista. Por isto, podemos considerar que o desenvolvimento de: "... um sistema de propaganda assim, conjugado ao estabelecimento de um aparelho político de sustentação, necessariamente ganha considerável influência, tanto na vida pública quanto na vida cotidiana de um país. Por meio da referida propaganda, o poder legitima sua ação e justifica as primeiras medidas contra os inimigos do interior." (PURIFICAR E DESTRUIR, Jacques Sémelin, Difel, 2005, p. 121). A primeira medida exigida pelos veículos de comunicação contra os petistas foi a condenação sumária (mediante presunções jornalísticas, ilações teóricas distorcidas, incapacidade dos réus de provarem sua inocência) e sua prisão sem direito ao duplo grau de jurisdição (com a rejeição imediata dos Embargos Infringentes). Tudo que exigiu do STF até agora a imprensa conseguiu. O que mais a imprensa exigirá caso isto não seja capaz de deter o crescimento eleitoral do PT? A morte de todos os petistas? Os jornalistas brasileiros tem criado as condições para o sacrifício das vítimas que escolheu. Caberia a Celso de Mello neste momento apenas realizar a purificação enunciada pelos jornalistas, transformando em ato pessoal e judicial o que a imprensa (que se diz porta-voz da opinião pública e, no entanto, representa apenas os interesses políticos, partidários e econômicos dos seus donos) sempre desejou. De Ministro do STF, Celso de Mello está sendo transformando num sacrificador. Apesar de todos elogios que ele recebeu, recebe e certamente receberá (especialmente se fizer o que a mídia deseja) ele está sendo rebaixada de Juiz a um assassino parecido àqueles que cometeram crimes de massa durante genocídios pois nem: "... todos os indivíduos participando da violência do massacre, com certeza, são monstros psicopatas. O contexto de impunidade, sem dúvida, permite que se revelem, em alguns deles, traços sádicos ou perversos, mas não se pode supor que seja o caso da maioria. Os indivíduos não são monstruosos em si, mas se tornam, ao se engajarem na dinâmica monstruosa da morte de massa. A força social os atropela e, juntando-me, então, a Zigmund Bauman, direi que a 'crueldade tem origem social'" (PURIFICAR E DESTRUIR, Jacques Sémelin, Difel, 2005, p. 332/333) Caso não admita os Embargos Infringentes, a violência de Celso de Mello não será apenas contra os direitos dos réus petistas, será contra a ordem constitucional brasileira e contra sua própria consciência (há imagens dele defendendo o cabimento deste recurso). A conduta dele pode vir a ser a matriz de todas as outras violências que serão praticadas contra os petistas no futuro. Afinal, depois de terem obtido esta vitória, impondo-se acima do próprio STF, os jornalistas comemorarão mas não ficarão satisfeitos. Em pouco tempo eles passarão a exigir mais, muito mais. O desejo da imprensa de sacrificar os petistas a cegou. Neste momento os jornalistas-sacrificantes são incapazes de ver que a "... vítima do sacrifício expiatório é mais sagrada que o sacrificante." (SOBRE O SACRIFÍCIO, Marcel Mauss e Henri Hubert, Cosacnaify, 2005, p. 65). Na verdade estes réus-vítimas que representaram e ainda representam dezenas de milhões de brasileiros são mais importantes que o próprio sacrificador, pois como afirmam Marcel Mauss e Henri Hubert após se referirem ao sacrificante, ao sacrificador e ao lugar e instrumentos do sacrifício: "A cena está agora disposta. Os atores estão prontos, e a entrada da vítima dará início a peça. Mas antes de introduzi-la precisamos assinalar um caráter essencial do sacrifício: a perfeita continuidade que ele deve ter. A partir do momento em que começou, deve prosseguir até o final sem interrupção e na ordem ritual. É preciso que todas as operações de que se compõe se sucedam sem lacuna e estejam em seu lugar. As forças em ação, se não se dirigem exatamente no sentido prescrito, escapam do sacrificante e do sacerdote e se voltam contra eles, terríveis. Mesmo essa continuidade exterior não é suficiente. É preciso ainda uma espécie de igual constância no estado de espírito em que se encontram o sacrificante e o sacrificador em relação aos deuses, à vítima e ao voto cuja execução se demanda. Eles devem ter uma confiança inabalável no resultado automático do sacrifício. Em suma, trata-se de efetuar um ato religioso com o pensamento religioso: a atitude interna deve corresponder à atitude externa. Vê-se que desde o princípio o sacrifício exige um credo (çraddhâ equivale a credo, mesmo foneticamente), que o ato implica a fé." (SOBRE O SACRIFÍCIO, Cosacnaify, 2005, p. 36). Celso de Mello, o sacrificador do Mensalão, tem em suas mãos neste momento não um processo e as vidas de alguns réus e sim os destinos do Brasil. Se ele agir de maneira cega conduzido pela cegueira dos jornalistas-sacrificantes, o resultado a curto prazo deixará a imprensa bastante satisfeita. A longo prazo, porém... a História do país pode se tornar outra.
Olha "nunca houve na historia da humanidade", muito menos na historia do Brasil, um partido que escondesse tanto um politico, como o PSDB faz com o Fernando Henrique Cardoso (FHC). E' verdade que existem, muitas questões mal explicadas relacionadas à ele, como: 1) O suposto dinheiro que ele recebera dos Estados Unidos em 1969 para a criação do CEBRAP. 2) A duvida de como ele, que é filho, Neto, Bisneto, tataraneto, tetraneto... De militares, poderia ter sido exilado (expulso do Brasil)na epoca da ditadura militar? 3) A comentada ação da rede globo, de esconder em Paris a jornalista Miriam Dutra, apontada na epoca como amante do FHC e mãe de um filho dele; que poderia destruir a imagem de casal perfeito que ele a dona Ruth Cardoso mantinham, e consequentemente atrapalhar a campanha presidencial dele; como aconteceu em 1989 com o Lula. 4) As privatizações mal explicadas, que agora, as investigações ganham força, com estas denuncias de espionagem Americanas, onde teriam sido feitas espionagens fiscais (financeira), em empresas que foram adquiridas por americanos, durante estas privatizações do governo FHC, no periodo anterior ao ano de 2002. Porém isso não seria motivo para que o PSDB tivesse "tanta vergonha" do FHC, visto que: O PT nunca escondeu o Lula; O PV, nunca escondeu o Gabeira; O PSB nunca escondeu o Ciro Gomes; o PSUV nunca escondeu o Hugo Chavez; o NAZI da Alemanha Oriental, nunca escondeu Hitler; Os Republicanos norte americanos, nunca esconderam John Coolidge; O PP nunca escondeu Maluf; o Demo nunca escondeu ACM; e o PTB não esconde o Collor. No entanto, vendo esta declaração do FHC, talvez isso se justifique esse descaso que o PSDB têm com o Fernando Henrique Cardoso, visto que uma das areas mais desastrosas do governo FHC, foi justamente a area de segurança publica e combate a corrupção, onde: Não construiu nenhum presidio Federal de segurança maxima; As operações da policia federal eram praticamente inexistentes e também não houve CPIs no congresso ou grandes julgamentos no STF.
E com voces, o principe da privataria, aquele que deve seu sono ao engavetador geral da Republica, ao homem que privaritou um pais e com isso ainda temos servicos de otima qualidade, o homem que comandou o maior escandalo de corrupcao mas a grande midia esconde como se fosse um ser intocavel. esse pais é podre e a justica como disse o Primo do Collor no STF, tem que julgar para o POVO (midia)
Bom, evidentemente o Kotscho pende para a esquerda (e consequentemente o PT), pois ele 'e um petista declarado. Entretanto, 'e importante salientar que Kotscho 'e um dos mais equilibrados e polidos jornalistas pol'iticos. Isso 'e fundamental para qualquer tipo de discussao saud'avel. Radicalismo nao traz benef'icios `a sociedade...apenas nutre o nosso ego inflamado. Minha posicao 'e uma mistura dos 2 lados...direita e esquerda..apesar de nao ser um analista pol'itico ou economista, penso que no futuro as pessoas entenderao que um balanco entre os 2 conceitos poder'a ser a chave para uma sociedade mais justa. Entretanto, para isso acontecer, os egos deverao ser deixados em um segundo plano.
"Ricardo *não ficas brabo* levas em conta a idade do doidinho,ele agora é IMORTAL junto com SARNEY e CIA LTDA",so com uma sutil diferença:ele vai morrer um dia,o SARNEY *não*,esse aí vai virar zumbi vai viver eternamente atormentando o povo do MARANHÃO,CRUZ CREDO! Deixa o *velhinho*:Ô DÓ!!!!!!
Caro colega J Leite, eu confesso publicamente que votei sim e se não me falha a memória, não foi uma mas acho que foi 2 (duas). Este senhor ensabuado não me enganou uma mas acho que foi 2 veses J. Leite. Mas graças aos blogs sujos fui me limpando das sujidades dos politicos como ele. Mas hoje felismente temos opção e neles jamais votarei, só se estiver bêbado no dia das eleições. Não acontecerá porque é proibido vender bebida alcoólica naquele dia. Desculpe mas vou rir Rssssss.....Outra coisa, o Lula não participou daquela eleição, razão na qual aí está o meu deslize. Há politicos que enganam não só uma mas até "n" vezes e porisso a gente aqui está para abrir os olhos da moçada e de alguns em idade relativamente avançada. Abração colega de debates evoluidos. Bom domingo a todos.
corrigindo: "E não INSINUEI que voce defende toda e qualquer macutaia neoliberal . . . . ."
Luiz Carlos Velho, não te ofendi, não, meu fíi. Afirmei e provei que voce é previsível e repetitivo. E não insinei que voce defende toda e qualquer maracutaia neoliberal, pois isso está patente em seus comentários desde a sua primeira participação no Balaio. O que não canso de afirmar é que suas opiniões sobre política são infantis, estapafúrdias e limitadas, pois dividem o mundo entre bons e maus, ou seja, neoliberais e "barbudinhos" respectivamente. Acredite, Velho, são de dar dó, suas sandices !!!!
student - 15/09/2013 - 13h10 ''...o mensalão permitiu a aprovação da reforma da previdência pública gerou uma economia de mais de 100(cem) bilhões de reais aos cofres públicos'' Isso é verdade. É verdade e não estava explicitado na carta aos brasileiros, de Gushiken, em 2002, era segredo do PT nos bastidores. Na platéia e nos palanques (está tudo gravado) Lula contestava o deficit previdenciário, mas ao se eleger foi a primeira ação: estancar o deficit. E esta reforma não foi tudo, pois desde o ano passado o governo ''PRIVATIZOU'' a previdência. O que era um sonho dos liberais e dentro do PT, do próprio Gushiken. Desde de 2012, nenhum funcionário da União que ganhe acima de 5 SM poderá se aposentar pela previdência pública e se quiser, terá que fazer uma previdência privada. FHC não conseguiu a reforma por esta causa; ''não havia clima no Congresso'', clima que o PT aliviou com o mensalão. Imaginemos ,apenas imaginemos, FHC privatizando a previdência!!!
Caro Divaldo. Você diz que FHC faz você recordar Pinochet mas. Você mesmo já falou aqui neste blog que votou em FHC para presidente. Então você já votou no Pinochet brasileiro.
È muito cara de pau esse FHC, as safadesas do PSDB ele não fala né. È sujo falando do mal lavado, politica nojenta.
R$ 500,00 (QUINHENTOS REAIS) PODERÁ CUSTAR A CADA UM DOS 200 MILHÕES DE BRASILEIROS A CONDENAÇÃO DOS MENSALEIROS, ENTENDA O MOTIVO: Um fato que tem sido omitido nesses debates é de que a condenação que pretende ser um paradigma da anticorrupção é uma notável armadilha tipo cavalo de troia , pois o mensalão tendo turbinado a reforma da previdência pública gerou uma economia de mais de ,talvez , 100(cem) bilhões de reais aos cofres públicos, desde sua instituição há pouco mais de dez anos. Assim, dentre as reformas que se dizem terem sido financiadas pelo mensalão, está uma que há anos instituiu a contribuição previdenciária dos funcionários públicos pensionistas e aposentados que ganham mais do que o valor máximo do INSS, hoje R$ 4.159,00 por mês. Contribuem com 11% de todos os seus vencimentos que estão acima do máximo do INSS, ou seja, está isento quem ganha até R$4.159,00 , quem ganha R$ 5.000,00 paga R$ 92,00 por mês ,já um salário de R$ 40.000,00 ,pagará cerca de R$ 4.000,00 de contribuição mensal. Se isso for revertido quase 10 bilhões deixarão de entrar por ano nos cofres da União e a eventual restituição das contribuições já feitas será quantia monumental a ser paga por todos. Há pessoas aposentas com altos salários que concordam com essa contribuição socialmente significativa, tendo em vista o alto custo da previdência pública e os baixos valores recebidos por cerca de 30 milhões de aposentados do INSS, que cobre aquela grande massa da população que trabalhando no setor privado sob a grande angústia de não ter garantia de emprego e de rendimentos geralmente modestos. Muitos, porem, não partilham dessa posição, como será facial verificar procurando na INTERNET por: Contribuição Previdenciária de Aposentados e Pensionistas da União. Com certeza uma posição a ser respeitada e por certo as ações a serem protocoladas no judiciário pelas entidades de classe que os representam oportunamente surgirão. A condenação dos réus do mensalão reforçará a tese de que essa contribuição socialmente generosa foi obtida mediante fraude e sua extinção judicial provável nos legará imensa conta a ser rateada entre todos os brasileiros. Provavelmente se a população estivesse consciente desses aspectos se posicionaria com mais cautela. O Decano de nosso STF, já nas primeiras sessões de julgamento do mensalão, em rápido diálogo com colegas, manifestou que preocupa essa consequência da eventual condenação. Um fato que chama atenção é que por cada real se pretende desviado, 170 milhões houve um economia em dez anos de 100 Bilhões, ou seja, por cada real (R$1) real desviado o Governo economizou (R$ 700,00) em dez anos.
Esta frase de FHC, para mim, é a mais idiota, imbecil, ou tola mesmo, especialmente partindo de um sociólogo. Nem precisa a gente entrar na área política, para se perceber que a grande maioria dos crimes, não tem castigo,e talvez jamais terá. Se não fosse dita por um ex-presidente que comprou votos para ficar mais no poder, e entregar mais o Brasil, mesmo assim, a frase é babaca. Sem ir muito longe, para ver a fome no mundo, em benefício uns poucos. Isso sem contar com os crimes que acontecem todos os dias nas nossas caras, sem podermos fazer nada. Refiro-me a uma quase infinita modalidade, quase nunca punidos.