Já sabendo que ele negaria sua candidatura presidencial, perguntei ao prefeito João Doria, logo no início da entrevista que fizemos com ele no Jornal da Record News, na noite desta sexta-feira (ver link com a íntegra no final desta matéria):
"Sendo ou não candidato a presidente da República, qual deveria ser na sua opinião a principal proposta de um projeto nacional do PSDB?".
Em sua resposta, o prefeito defendeu o programa econômico adotado pelo governo de Michel Temer, baseado nas reformas previdenciária e trabalhista, "talvez acompanhado de uma dose de coragem adicional". Fica faltando, disse ele, a reforma tributária.
Para o prefeito, "apesar das dificuldades", as reformas de Temer devem ser aprovadas pelo Congresso porque "vão gerar mais empregos e oportunidades".
"O programa é bom. Não podemos ter medo de fazer as reformas. O Brasil precisa mudar, ser um país moderno, com maior eficiência de gestão para buscar investimentos internacionais. O Brasil ficou muito vulnerável nos últimos anos".
Não por acaso, o discurso econômico de Doria tem muitos pontos em comum com o projeto "Ponte para o futuro" apresentado pelo PMDB do então vice Michel Temer, ainda durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, por sua vez inspirado nas propostas econômicas do PSDB em 2014.
Nada de novo no front tucano. Defensor ferrenho da economia de mercado, Doria apresentou um balanço dos contatos que fez no exterior em busca de investimentos, e anunciou sua ida à Coréia do Sul na próxima semana com o mesmo objetivo.
Em meia hora de entrevista, Heródoto Barbeiro, Nirlando Beirão e eu fizemos todas as perguntas possíveis enviadas pelos telespectadores e internautas durante a semana, e o prefeito não deixou nenhuma sem resposta.
Se você não viu, vale a pena acessar o link abaixo para saber melhor o que pensa o prefeito João Dória, que completa 100 dias no cargo nesta segunda-feira.
Bom final de semana.
Vida que segue.
"Projeto do PSDB deve seguir o de Temer, diz Doria"
8 de April de 2017 às 10:44 - Postado por rkotscho
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O que se nota, com exceção do Zé Ferino, os demais esquerdistas ficaram enfurecidos com uma simples entrevista de um Prefeito, que apenas está melhor que o prefeito anterior. Seria destilação do ódio em seu estágio puro ou inveja? Que surjam novos Dórias! Em tempo, é de se admitir que o Lula, de tanto lutar pela divisão do País, do nós contra eles, lamentavelmente conseguiu!
Vez ou outra aparecem encantadores de sonhos. Dória tem o papo refinadíssimo, apresenta-se como Apolítico, humm claro. Ao se declarar apenas “Gestor”, passa a mensagem subliminar “eu não sou igual aos políticos que aí estão”, considerando a aversão que o eleitor sente da classe política e as prováveis ambições eleitorais deste homem, isso faz todo o sentido. Já vi esse filme antes, com algumas variáveis, mas com consideráveis semelhanças. Mas mostrou suas credenciais, afirmando de forma taxativa que apóia integralmente o governo Temer, endossando a postura do PSDB, apesar de ser “Apolítico”. A mim não engana, jamais votarei nesse homem, mas reconheço que a bandeira branca da grande mídia e o apoio irrestrito de quem realmente manda nesse país a incontáveis gerações, o caminho rumo à presidência está sendo pavimentado...
Mestre, lamento, mas no trágico momento político, em que golpeia-se a democracia e destrói-se a política, para consolidarem-se no poder, faltou apenas chá com torradas para tornar-se encontro de "comadres". Em compensação, para não variar em entrevistas com Políticos representantes dos interesses da Casa Grande, na grande mídia, sobrou síndrome de Estocolmo aos jornalistas não comprometidos, que nessas ocasiões parecem saídos de piscina de maracujina, de bem com o universo, em 33 rotações e discípulos de Marcelino de Carvalho. Nada parecido quando o entrevistado é Político do PT ou de outro partido de esquerda, quando os jornalistas, ligados em 220V, em 78 rotações, irrequietos, não deixam o entrevistado concluir, replicando repetidamente, interrompendo a resposta e fazendo nova pergunta inquisitória, tornando a entrevista tensa permanentemente. Basta rever entrevistas similares com Haddad, Lula, Dilma, Ciro, etc., e compara-las. Assistimos um amistoso de voleibol, com levantadores e atacante em um só lado da quadra, sendo que os primeiros só faltavam pedir desculpas se alçadas com leve efeito, e o apresentador, discreto, quase que desapercebido, "estranhíssimo", sabendo-se como comporta-se quando o entrevistado é o "outro". Ressalte-se ainda o esforço que fazem, para demonstrarem não favorecer o PT, desfavorecendo-o. Para tanto, basta apreciar a intervenção final de Heródoto.
O Dória esteve muito bem na entrevista concedida à TV Record e aos excelentes jornalistas. Ele tranquilo e senhor do bom trabalho que vem desenvolvendo, na cidade de São Paulo, é uma grata surpresa para o nosso ambiente politico. Tal como Dória, esperamos que apareça outros jovens e de outros partidos, dispostos à administrar uma cidade, um estado e também o país. O Brasil precisa se renovar e tomar rumo a um verdadeiro desenvolvimento e não continuarmos com crescimentos iguais aos voos das galinhas. Na minha opinião desejo que apareça jovens com visão de economia de mercado e distanciamento do populismo exacerbado.
Tb não entendi mestre Kotscho. Afinal o homem serve ou não prá presidente da república? E me responda por favor com a visão de quem já viu muitos pré candidatos virarem presidente. (Muitos= ao menos uns quatro.rsrsrs).
PMDB e PSDB, Temer no meio, se merecem. Reformas perversas. Não há falta de dinheiro. Há sonegação e gente endinheirada que não paga imposto de renda, ou paga pouco. E o governo do Vice Traidor tem a ousadia descabida de dizer que não vai aliviar a tabela maldita de isenção do imposto de renda. O povo é bobo mesmo. Por isso, os dominantes apoiaram o GOLPE para por um da sua turma e governar para rico, ferrando o pobre. Não foi Golpe? Então tá! Pergunte ao seu bolso, se foi Golpe, ou não. Dória é do PSDB que apoiou o Golpe e faz parte da base do Governo Temer. Das reformas também.
Brilhante o Dória...pena pena mesmo foi o tempo exíguo...Mas muitos pasam duas horas e não explicam nada! São Paulo está muito bem servida de Prefeito.Fosse eu paulistano, criaria uma campanha, "Dória, por favor não nos deixe". Se eu fosse paulista, diria, em 2018 Dória, estenda-se por São Paulo todo! Como não sou nem um nem outro, digo, cuida o máximo possível de São Paulo, mas o Brasil precisará de você! Em tempo, só político mentiroso, enganador,corrupto, que prega que o Brasil não precisa fazer reformas! Da previdência, trabalhista, tributária e política... Quem é contra, é quem quer de volta os empreiteiros corruptos, falsos petroleiros, doleiros, marqueteiros, para fazer o que o Maduro fez com a Venezuela! Simples assim...
Em minha casa não tenho as imagens da Record News. Um vizinho ofereceu-me a oportunidade de assistir a entrevista. Gostei muito. Performance excelente dos quatro. Parabéns. Pensei que o cara... não fosse político. Entende-se sua aceitação até pelos adversários. Inteligente, discernimento e rápido no gatilho. Obriga o interlocutor a focar em sua mensagem. Dominador de ambiente, um especialista em Psicologia de massa. Atira primeiro e acerta o alvo. Dos chefes de Executivo que tem as rédeas do governo, nas mãos. Quem não quer mostrar serviço a um presidenciável desse quilate? Só mesmo o FHC, Aécio, Serra e Alckmin. Em campanha explícita! Deixa todos no chinelo, ultrapassando na curva. Gostei mesmo. Os 3 entrevistadores pareciam, profissionalmente... encantados com o entrevistado. Estou errado? Termômetro a quem interessar possa: Minha esposa e a do vizinho ficaram em dúvida: será que ele pensa no pobre? Caro Kotscho, nós quatro do outro lado da telinha, nos decepcionamos com o tempo. Não, não tem desculpa! Por favor, reclame com o Heródoto. Abraços a todos da Record News, um surpresa e tanto.