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Agora é Dilma quem está quebrando o País, diz FHC

Governo enviou ao Congresso projeto de lei que tenta burlar a meta fiscal do País

Brasil|

Fernando Henrique disse que a situação fiscal no País é "difícil"
Fernando Henrique disse que a situação fiscal no País é "difícil" Fernando Henrique disse que a situação fiscal no País é "difícil"

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou duramente a presidente da República, Dilma Rousseff, ao comentar o envio de projeto de lei ao Congresso Nacional, pelo governo petista, para tentar driblar a meta fiscal.

— A Dilma falou que eu quebrei o País três vezes, não sei quando. Agora é ela quem está quebrando.

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Além de rebater uma das maiores críticas de Dilma nesta campanha presidencial, FHC ironizou a iniciativa do governo, dizendo que nem mesmo o Rei Pelé conseguiria driblar a meta fiscal.

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— É um drible que não da certo, vai mostrar a incompetência de bem gerir a economia do Brasil, é um gol contra, não tem sentido.

Fernando Henrique disse que a situação do País é difícil e o governo da presidente Dilma não tem como cumprir o superávit fiscal.

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— E devem reconhecer. Vejo risco para a economia, pior a emenda do que o soneto.

Indagado sobre as críticas que seu partido vem fazendo à presidente reeleita, de que ela tem cometido estelionatos eleitorais após a vitória, ele retrucou:

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— São tantos estelionatos eleitorais.

Após proferir palestra no evento da empresa Symantec, de segurança em tecnologia, FHC almoçou com a direção da companhia e, depois, concedeu uma rápida entrevista. O envio do projeto do governo Dilma ao Congresso foi bastante criticado pela oposição.

O governo argumenta que ele não é um cheque em branco. Na prática, ele dará grande flexibilidade para o governo administrar a meta de superávit primário das contas do setor público, eliminando na prática a meta fiscal, uma das conquistas da gestão de FHC.

O governo decidiu enviar o projeto antes do anúncio das medidas fiscais para o ano que vem porque pretende, com isso, garantir o cumprimento da meta, mesmo sem fazer o esforço fiscal prometido para 2014.

O projeto acaba com o limite fixo de R$ 67 bilhões para o abatimento das desonerações tributárias e dos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Portanto, o executivo federal ganhará liberdade, caso o projeto seja aprovado, para abater da meta todo o volume do PAC e das desonerações que for feito até o final do ano.

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