Richa usou o Twitter para se defender das acusações de delator
Reprodução/FacebookO governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), usou sua conta no Twitter nesta terça-feira (2) para se defender de um pedido de investigação da PGR (Procuradoria-Geral da República) feito ao STJ (Supremo Tribunal de Justiça).
O tucano disse desconhecer “o teor dessa ação que chegou ao STJ e está sob segredo de justiça” e destacou que soube do processo “pelo noticiário da imprensa”. Em seguida, avisou que é um dos maiores interessados na solução do caso.
— Nada tenho a temer e sou o maior interessado na apuração completa e rápida de qualquer denúncia que envolva o meu nome.
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Richa disse ainda que não tem “compromisso com o erro de ninguém e nem responsabilidade sobre o comportamento de pessoas que possam ter usado funções públicas para cometer crimes”.
— Já determinei à minha assessoria jurídica que acompanhe o caso. Aguardo com serenidade e confiança o pronunciamento da Justiça, porque nada devo e não há qualquer elo entre minha campanha à reeleição e os auditores fiscais denunciados pelo Ministério Público.
Por fim, ressaltou que “todas as contribuições” das “campanhas eleitorais têm origem legal e foram declaradas à Justiça Eleitoral, merecendo a sua aprovação”.
— Sempre fui muito criterioso em relação a isso, durante todas as campanhas das quais participei. Tenho a consciência tranquila e espero o esclarecimento de todos os fatos que tentam me associar com irregularidades ou desvios de conduta de servidores públicos.
Nesta terça-feira, o STJ recebeu pedido da PGR para abrir um inquérito contra o governador do Paraná no âmbito da Operação Publicano, que investiga fraudes na Receita do Estado.
Isso porque um delator do esquema indicou repasses de até R$ 2 milhões para a campanha à reeleição de Richa em 2014.