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Após assembleias, aeroportuários decidem manter greve até a próxima terça-feira (6)

Passageiro pode sofrer com desconforto nos aeroportos, mas paralisação não afeta os voos

Brasil|Do R7

Paralisação dos aeroportuários promete não provoar atrasos e cancelamentos das decolagens. Greve vai até terça-feira (6)
Paralisação dos aeroportuários promete não provoar atrasos e cancelamentos das decolagens. Greve vai até terça-feira (6) Paralisação dos aeroportuários promete não provoar atrasos e cancelamentos das decolagens. Greve vai até terça-feira (6)

Depois das assembleias realizadas em todo o País neste quinta-feira (1º), os aeroportuários decidiram manter a greve até a próxima terça-feira (6), quando haverá uma audiência conciliatória com a Infraero (estatal que administra os aeroportos) no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília (DF). A paralisação parcial começou na última quarta-feira (31).

Os aeroportos de Viracopos, em Campinas, de Brasília e de Guarulhos não são afetados pela paralisação porque estão sob concessão da iniciativa privada. Até às 19h desta quinta-feira, segundo a Infraero,dos 2.135 voos domésticos, 546 (25,6%) partiram com atraso, 69 (3,2%) estão atrasados neste momento e 173 (8,1%) foram cancelados.

A assessoria da Infraero lembrou que os fechamentos dos aeroportos do Galeão e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por conta das condições meteorológicas, impactou as decolagens.

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O Sina (Sindicato Nacional dos Aeronautas) confirmou que a paralisação não afeta diretamente os voos, já que os funcionários atuam apenas dentro dos aeroportos. Segundo Alberto Carvalho, diretor de comunicação do sindicato, “pode ocorrer uma falha em uma escada rolante, que pode parar de funcionar, mas o passageiro tem a opção de ir de escada, por exemplo”.

Ontem, a Infraero tentou impedir o prosseguimento da greve, ao ajuizar uma liminar na justiça contra o Sina (Sindicato Nacional dos Aeronautas). No entanto, o presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Carlos Alberto Reis de Paula, deferiu apenas parte do pedido da estatal.

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O ministro determinou ao sindicato que mantenha 100% das atividades de controle de tráfego aéreo, que assegure a manutenção mínima de 70% dos empregados que atuam na área de segurança e operação e que preserve o percentual mínimo de 40% dos demais empregados da Infraero que não estejam vinculados às áreas mencionadas.

Foi estipulada multa de R$ 50 mil diários para o sindicato no caso de descumprimento de qualquer uma das obrigações.

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Reivindicações

Os aeroportuários querem reajuste de 16%, que inclui a inflação de maio do ano passado a abril deste ano mais o crescimento do setor no período, e melhorias nos benefícios dados à categoria.

A Infraero, estatal que administra os aeroportos do País, ofereceu reajuste de 6,4%, que representa somente a reposição da inflação do período e disse ainda não ter uma posição do sindicato sobre esta proposta.

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