O homem apontado como contador do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Geovani Pereira da Silva, se entregou nesta segunda-feira (14) à Polícia Federal. Ele foi condenado a 13 anos e 3 meses de prisão pela 11ª Vara da Justiça Federal de Goiás pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção na exploração de jogos ilegais em Goiás e no Distrito Federal.
Ele será encaminhado para o presídio de Anápolis e, caso não haja vaga, será levado para a Superintendência da PF em Goiânia.
Geovani estava foragido desde fevereiro, quando a PF prendeu os outros integrantes do grupo na operação Monte Carlo. Ele não foi interrogado e não participou, por exemplo, da audiência em Goiânia (GO), com os outros réus e continuava escondido.
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Nesta segunda, às 9h40, ele se entregou na sede da PF em Anápolis (GO). De acordo com o advogado de Geovani, Calixto Abdalla Neto, ele passou todos os meses escondido em Goiás e decidiu se entregar porque "ninguém consegue viver escondido".
— Ele já está condenado e achou que esse era o momento. Não aguentava mais ficar escondido, com problema com a família, dinheiro. Não dá para viver escondido.
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Calixto Abdalla Neto disse que Geovani ainda não decidiu se vai falar o que sabe e contribuir com a polícia.
— O momento agora é de recorrer para ele aguardar análise de recursos, como os outros, em liberdade.
O advogado já está a caminho de Brasília para recorrer ao TRF1 (Tribunal Federal Regional da 1ª Região), pedindo que Geovani espere decisão em liberdade.
Cachoeira e os outros condenados conseguiram o benefício e aguardam a decisão do tribunal longe da cadeia.