Dilma foi para Santa Maria quando soube da tragédia
Reprodução/Twitter
Uma ano após o incêndio que matou 242 pessoas em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, a presidente Dilma Rousseff se solidarizou na manhã desta segunda-feira (27) pelo Twitter com as mães, pais e amigos dos jovens que morreram na tragédia da boate Kiss.
— Nesta data tão triste, o Brasil se une em memória às vítimas, e em solidariedade às mães, pais e amigos dos jovens de Santa Maria.
A presidente disse, ainda, que a tristeza está viva nos corações dos brasileiros e que se lembra de cada pai e mãe que abraçou.
— Passado um ano da tragédia em Santa Maria, a tristeza ainda está viva em nossos corações [...] Lembro de cada mãe, de cada pai que abracei. Fui como presidenta oferecer conforto. Como mãe e avó, me uni na dor às famílias das vítimas.
Dilma foi a Santa Maria na tarde do dia da tragédia e se dirigiu para um hospital, onde visitou alguns dos feridos. A presidente estava em Santiago, no Chile, onde participava da Cúpula Celac-União Europeia.
O incêndio
O incêndio dentro da boate Kiss no centro de Santa Maria, cidade a 290 km da capital, Porto Alegre, aconteceu na madrugada de 27 de janeiro.
O fogo começou porque, durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, um dos integrantes acendeu um artefato pirotécnico — uma espécie de fogo de artifício chamado "sputnik" — que, ao ser lançado, atingiu a espuma do isolamento acústico, no teto da boate. As chamas se espalharam em poucos minutos.
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A casa noturna estava cheia na hora em que o fogo começou, com cerca de mil pessoas. O incêndio provocou pânico e muitas pessoas não conseguiram acessar a saída de emergência. Os donos não tinham qualquer autorização do Corpo de Bombeiros para organizar um show pirotécnico na casa noturna. O alvará da boate estava vencido desde agosto de 2012, afirmou o Corpo de Bombeiros.
Dois músicos e dois donos da casa noturna chegaram a ser presos, mas respondem ao processo em liberdade. No mês passado, a Justiça determinou a limpeza e descontaminação da boate para avaliar se é possível realizar uma reconstituição do incêndio. A boate ainda está lacrada com tapumes. A Brigada Militar disponibiliza ao menos um policial para fazer a segurança na boate 24 horas por dia para preservar o local até que a Justiça determine a liberação.
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