Quatro em cada dez brasileiros aprovam a administração Temer
Divulgação/Presidência da RepúblicaA aprovação à administração de Michel Temer (PMDB) interinamente na Presidência da República subiu de 36,2% em junho para 38,9% em julho, de acordo com levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (25).
Significa dizer que quase quatro em cada dez brasileiros dão sinal verde para a gestão do peemedebista.
A maioria dos brasileiros, porém, ainda desaprova o governo Temer: 52% reprovam a administração do peemedebista. Outros 9,1% não souberam ou não opinaram.
O Paraná Pesquisas ouviu 2.020 de 158 cidades, de 24 Estados do País e do Distrito Federal, entre os dias 20 e 23 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2% para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Conselho Regional de Estatística sob o nº 3.122/2016.
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Em relação às expectativas da gestão Temer, 51,8% dos entrevistados disseram que o início da administração está indo "igual" ao que esperavam.
Outros 20,9% se surpreenderam e consideraram melhor a gestão do peemedebista, e 20,8% julgam "pior" esse período de pouco mais de 70 dias à frente da República. Completam esse recorte 6,4% de brasileiros que não souberam ou não responderam à questão.
O levantamento perguntou ainda o que o participante esperava para o futuro da Presidência da República. Para 62,4%, a melhor saída é a realização de novas eleições. Para 23,8%, porém, seria melhor a permanência de Michel Temer como presidente. E, para 11,1%, o ideal seria a "volta da presidente Dilma Rousseff". Os entrevistados que não souberam ou não responderam são 2,7%.
Sobre uma eventual candidatura em 2018, 63,1% dizem que Temer não deveria disputar o pleito, 33,4% acham que o peemedebista deve tentar "ouvir as urnas" e 3,5% não sabem ou não opinaram.
Situação financeira
Os entrevistadores perguntaram aos participantes as condições financeiras após Temer assumir a Presidência. Para 65,9%, as finanças permaneceram como estavam. Outros 20,7% relataram piora nas contas particulares e 11,3% disseram que a situação melhorou. Entre os que não sabem ou não responderam, há 2,1% dos entrevistados.