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Arrecadação soma R$ 93,7 bilhões e fecha agosto com o pior resultado dos últimos 5 anos

Resultado adquirido com impostos no mês foi 9,32% menor do que o do mesmo período de 2014

Brasil|

De janeiro a agosto, a arrecadação federal somou R$ 805,814 bilhões
De janeiro a agosto, a arrecadação federal somou R$ 805,814 bilhões De janeiro a agosto, a arrecadação federal somou R$ 805,814 bilhões

A arrecadação do governo federal com impostos e contribuições teve queda real de 9,32% em agosto sobre igual mês do ano passado, para R$ 93,738 bilhões, no pior declínio mensal registrado pela Receita Federal em 2015.

O resultado também foi o mais fraco para o mês desde agosto de 2010, quando somou R$ 89,889 bilhões, de acordo com dados corrigidos pela inflação, informou a Receita Federal nesta sexta-feira (18). Em termos nominais, a arrecadação recuou pela primeira vez no ano, em 0,68%.

A Receita Federal destacou que o desempenho de agosto foi prejudicado pela base de comparação, já que no mesmo mês do ano passado houve o ingresso de R$ 7,13 bilhões em receita extraordinária decorrente do programa de refinanciamento de dívidas tributárias de empresas. Neste ano, a arrecadação nessa mesma linha foi de R$ 2,248 bilhões em agosto.

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Mas também houve forte retração na arrecadação de outros tributos, como Imposto de Renda para Pessoa Física, IPI e Cofins/Pasep.

No acumulado do ano até agosto, a arrrecadação soma R$ 805,814 bilhões, no pior resultado para o período em cinco anos, evidenciando as dificuldades do governo para reequilibrar as contas públicas em meio à fraca atividade econômica.

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"Os números apurados na arrecadação estão em linha com o desempenho da atividade econômica", disse o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, Claudemir Malaquias.

Também houve retração na receita previdenciária, em conjuntura marcada pelo quadro recessivo e elevado nível de desoneração tributária.

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Sem perspectiva de melhora da economia e após a agência de classificação de risco Standard & Poor's retirar o selo de bom pagador do Brasil, o governo anunciou na segunda-feira um pacote para buscar cumprir a meta de superávit primário consolidado de 2016 equivalente a 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto).

O pacote têm como âncora a proposta de recriação da CPMF, que precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional num momento de grave crise política.

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