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Banco Central trabalha para manter inflação na meta além de 2016, diz Tombini

Brasil|

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central está avançando nos seus esforços de trazer a inflação para o centro da meta e mantê-la assim para além de 2016, afirmou o presidente da instituição, Alexandre Tombini, durante um evento na noite de quarta-feira em São Paulo.

Tombini reiterou o compromisso do BC de trazer a inflação para o centro da meta oficial, de 4,5 por cento, até o fim do ano que vem. A inflação anual do país subiu para 8,8 por cento em meados de junho.

"Quero reafirmar que a política monetária no Brasil está e continuará vigilante para assegurar a convergência da inflação ao centro da meta em 2016 e sua estabilidade nos anos à frente", afirmou.

Tombini voltou a falar em "determinação e perseverança" para a consolidação do processo de transformação econômica. Ele disse estar convencido de que os ajustes macroeconômicos têm grande potencial para estabelecer as bases para a retomada de um crescimento sustentável.

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"A consolidação desse processo de transformação econômica ora em curso requer determinação e perseverança de todos, e a participação do setor privado."

Na semana passada, por meio do Relatório Trimestral de Inflação, o BC sinalizou que o atual aperto monetário será intenso diante do cenário de inflação elevada e com as expectativas ainda não totalmente ancoradas no centro da meta, de 4,5 por cento pelo IPCA.

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O BC passou a ver o IPCA a 4,8 por cento no próximo ano e que o indicador somente vai a 4,5 por cento no segundo trimestre de 2017. Para este ano, a expectativa é de que ele suba 9 por cento.

A autoridade monetária vem repetidamente afirmando que fará o que for necessário, e com "determinação e perseverança", para domar a alta dos preços e levar o IPCA para 4,5 por cento em 2016.

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Por isso, é consenso entre os especialistas que a taxa básica de juros do país, hoje em 13,75 por cento ao ano, vai continuar subindo e encarecendo o crédito para o consumidor.

Pela pesquisa Focus do próprio BC, que ouve semanalmente uma centena de economistas, a Selic vai a 14,50 por cento, mas no mercado de juros futuros a visão é mais dura, a 14,75 por cento.

O IPCA surpreendeu em maio passado ao acelerar a alta a 0,74 por cento, acumulando em 12 meses 8,47 por cento. A prévia para o desempenho do índice em junho continuou mostrando pressão, com o IPCA-15 subindo 0,99 por cento neste mês, a maior alta em quase 20 anos.

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