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BC irá intervir no câmbio para conter excesso de volatilidade, diz Tombini

Brasil|

LIMA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que a autoridade monetária irá intervir no câmbio para conter excesso de volatilidade, assinalando que qualquer ação tomada será independente, buscando dar funcionalidade ao mercado.

Ao participar de um debate com presidentes de BCs da América Latina na reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, Tombini afirmou nesta quinta-feira, em inglês, que o BC está sempre preparado para manter o câmbio trabalhando como principal linha de defesa da economia.

No mês passado, marcado por intensa crise política e incertezas no front fiscal e pela perda do selo de bom pagador do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, o dólar subiu cerca de 9,3 por cento.

Numa tentativa de dar referência ao mercado diante do avanço desenfreado da moeda norte-americana, o BC intensificou os leilões de swaps e lançou mão dos leilões de linha, envolvendo a venda de dólares com compromisso de recompra no futuro.

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Durante a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, Tombini reforçou que o BC dispunha de várias ferramentas que eventualmente poderia utilizar no mercado de câmbio.

Ressalvou por outro lado, que o ambiente estava contaminado pela percepção do aumento do balanço de riscos, e que era preciso tempo para avaliar o cenário com maior clareza.

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Neste mês, o dólar vem mostrando trégua, com queda de 4,3 por cento até esta quinta-feira, diante de apostas cada vez maiores de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, demorará mais para subir os juros no país.

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INFLAÇÃO

Tombini ressaltou que é preciso combater a inflação no país, mas apontou que as expectativas de inflação no país a longo prazo foram reancoradas.

No boletim Focus desta semana, a estimativa para a alta do IPCA em 2017 caiu a 4,86 por cento, contra 4,90 por cento na semana anterior, enquanto para 2018 foi ajustada em 0,01 ponto percentual para cima, a 4,54 por cento.

Após o governo amargar nova derrota na véspera no Congresso, com falta de quórum para votação dos últimos vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos onerosos para o cofre da União, o presidente do BC reconheceu haver consenso de que o ajuste fiscal no país deve ser mais rápido.

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(Por Mitra Taj; Texto de Marcela Ayres)

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