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Bolsonaro diz ter 'coisa esquisita' em auditoria no BNDES

Banco de fomento desembolsou R$ 48 milhões na tentativa de abrir "caixa-preta" e não encontrou irregularidades

Brasil|

Bolsonaro: "Parece que alguém quis raspar o tacho"
Bolsonaro: "Parece que alguém quis raspar o tacho" Bolsonaro: "Parece que alguém quis raspar o tacho"

O presidente Jair Bolsonaro usou a expressão "garoto" nesta terça-feira (28) para se referir ao presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Gustavo Montezano, e afirmou "ter coisa esquisita" em uma auditoria realizada no banco de fomento para apurar supostas irregularidades na concessão de empréstimos, no que Bolsonaro costuma chamar de "caixa preta" da instituição.

"Essa auditoria começou no governo Temer e tiveram dois aditivos. O último aditivo parece, não tenho certeza, seria da ordem de R$ 2 milhões e chegou a R$ 48 milhões. Está errado, tem coisa esquisita aí", disse o presidente ao chegar no Palácio da Alvorada e se referir ao valor pago pela auditoria no banco.

Leia mais: BNDES vai a Brasília explicar auditoria de R$ 48 milhões

"Parece que alguém quis raspar o tacho. Não sei se vou ter tempo de estar com (o ministro da Economia) Paulo Guedes hoje, parece que ele já está em Brasília. O garoto (Montezano), é um jovem bem intencionado, ele que passou as informações do aditivo", acrescentou.

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Representantes do BNDES não comentaram o assunto de imediato.

Veja também: Existe uma 'caixa-preta' do BNDES, como diz Bolsonaro?

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Na semana passada, Montezano afirmou que a auditoria interna que prometia abrir a caixa-preta do banco, que custou 48 milhões de reais, foi contratada pela gestão anterior e sua divulgação, após não ter encontrado indícios de irregularidades, foi mal interpretada.

Representantes do BNDES não comentaram o assunto
Representantes do BNDES não comentaram o assunto Representantes do BNDES não comentaram o assunto

Montezanodisse que, quando assumiu o banco em meados de 2019, 90% do relatório já estava pronto e que a nova administração do banco de fomento apenas deixou a consultoria terminar o trabalho e, após receber o relatório, divulgou uma versão resumida para a população e entregou a completa para autoridades.

Ele ainda defendeu o banco, afirmando que nada foi provado contra nenhum diretor ou funcionário da instituição até hoje.

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