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Bolsonaro mantém militares em áreas de conservação na Amazônia

Decisão saiu um dia depois de investidores pedirem a Mourão que Brasil defenda agenda do desenvolvimento sustentável

Brasil|Giuliana Saringer, do R7

Mourão participou de evento com investidores
Mourão participou de evento com investidores Mourão participou de evento com investidores

O presidente Jair Bolsonaro manteve as Forças Armadas em áreas de conservação da Amazônia até o dia 6 de novembro deste ano, segundo decreto publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta sexta-feira (10). 

O primeiro decreto, publicado em 7 de maio, autorizava a ação das Forças Armadas no local até 10 de junho deste ano. O texto diz que as autoridades vão atuar em faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos Estados da Amazônia Legal.

A decisão saiu um dia depois do vice-presidente, Hamilton Mourão, participar de uma videoconferência com investidores internacionais em que um grupo de empresas brasileiras e estrangeiras pedia a defesa da agenda do desenvolvimento sustentável e o combate “inflexível e abrangente” ao desmatamento ilegal na Amazônia.

Mourão, que também é presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, disse que o governo federal não é responsável pelo desmonte das agências ambientais. "Nosso governo não é responsável pelo desmonte das estruturas das agências ambientais", disse. "Nós herdamos tanto o Ibama quanto o ICMBio com um reduzido número de servidores", afirmou. 

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