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Câmara adia votação do projeto que regulamenta direitos das domésticas

Após mudanças no texto, deputados fizeram acordo para votar pauta amanhã

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Cunha prometeu entrar "noite adentro" para apreciar texto amanhã
Cunha prometeu entrar "noite adentro" para apreciar texto amanhã Cunha prometeu entrar "noite adentro" para apreciar texto amanhã

O plenário da Câmara dos Deputados decidiu adiar, nesta terça-feira (3), a votação do projeto de lei que regulamenta os direitos das trabalhadoras domésticas. A proposta estava na pauta de votação, mas não houve tempo de discutir as propostas de mudança no texto antes da sessão do Congresso, que reúne deputados e senadores, marcada para as 19h.

Com isso, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), propôs um acordo para passar a discussão do projeto, assim como outros itens previstos na pauta, para esta quarta-feira (4) quando, segundo ele, todas as propostas serão discutidas nem que os deputados precisem trabalhar durante a madrugada.

— Nesta quarta-feira vamos até acabar essa pauta, nem que vamos noite adentro. Hoje, como temos sessão do Congresso, não haveria tempo de discutir os requerimentos, a inversão. Peço apoio do plenário para que a gente adie as pautas do plenário de hoje.

Com apoio dos deputados, a sessão foi encerrada sem discutir o projeto que cria normas para a relação entre os patrões e os empregados domésticos.

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Na votação desta terça-feira, o plenário aprovou três propostas: requerimento de urgência para projeto que cria o Insaes (Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior), projeto que regulamenta a profissão de historiador, e proposta que considera o feminicídio (assassinato de mulheres motivado por questões de gênero) uma qualificadora do crime de homicídio.

Diretos das domésticas

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O projeto que regulamenta o direito das empregadas domésticas deve ser votado quase dois anos depois de a emenda constitucional que estendeu a elas os direitos assegurados aos demais trabalhadores ser aprovada no Congresso.

Na Câmara, há acordo na base aliada para aprovar mudanças no texto e, por isso, antes de ir à sanção da presidente Dilma Rousseff, o texto deve ser apreciado mais uma vez pelo Senado.

Isso porque a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) decidiu atender às reivindicações das trabalhadoras domésticas e elaborou uma emenda que garante, por exemplo, o pagamento de horas-extras e obriga o patrão a pagar 40% de multa em caso de demissão sem justa causa, assim como funciona para todas as outras categorias de trabalhadores.

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