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Câmara gasta R$ 28,4 mil com festa do PMDB

Cerca de 80 pessoas participaram do jantar na residência oficial do presidente da Câmara

Brasil|

O jantar foi oferecido pelo presidente da Casa, Henrique Alves
O jantar foi oferecido pelo presidente da Casa, Henrique Alves O jantar foi oferecido pelo presidente da Casa, Henrique Alves

A presidência da Câmara dos Deputados gastou R$ 28,4 mil para bancar despesas de um jantar oferecido pelo deputado Henrique Eduardo Alves ao seus colegas de bancada do PMDB. O vice-presidente da República, Michel Temer, e os ministros Garibaldi Alves (Previdência) e Antonio Andrade (Agricultura) também participaram do evento na residência oficial, que aconteceu nesta terça-feira (16).

A informação foi revelada pela ONG Contas Abertas. No cardápio, camarão, presunto parma e queijos finos. Segundo a assessoria de Alves, o evento visava a debater os trabalhos legislativos, o que justificaria o uso de recursos da Casa. Um orçamento teria sido realizado e a contratação foi feita pelo critério de menor preço.

Os recursos foram liberados para que uma servidora fizesse o pagamento antecipado da despesa a uma empresa, que não teve o nome divulgado. Os R$ 28,4 mil referem-se a locação de mesas, cadeiras, decoração e serviço de buffet para aproximadamente 80 pessoas. O valor é equivalente a um custo de R$ 355 por pessoa. As bebidas alcoólicas servidas não foram pagadas com recursos da Casa, ficando por conta do presidente da Câmara.

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A assessoria de Alves informou que este foi o primeiro evento do gênero realizado em sua gestão e que outras bancadas devem ser recebidas após o recesso. A residência oficial tem uma equipe de cozinheiros, mas quando os eventos são maiores a opção é por contratar pessoal terceirizado.

O presidente da Câmara envolveu-se recentemente em polêmica por dar carona a parentes em avião da FAB (Força Aérea Brasileira) no final de semana em que compareceu à final da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro. Alves justificou o uso do avião pelo fato de ter um almoço na véspera com o prefeito Eduardo Paes (PMDB), mas acabou devolvendo recursos aos cofres públicos em valor equivalente ao que seria pago por seus parentes em voo de carreira.

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