Os moradores de São Paulo ganharam um novo modelo de RG a partir de 2014, e a célula de identidade digitalizada, apresentada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em fevereiro não é a única novidade do País na área da documentação.
No fim de janeiro, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, foi ao Rio de Janeiro para lançar novos postos de atendimento que emitem a carteira de trabalho informatizada. As mudanças são parte do esforço dos governos para evitar fraudes.
A digitalização da cédula de identidade em São Paulo é uma aposta na modernização da emissão do documento no Estado. Além de acelerar o tempo de emissão, o novo modelo tem nove itens de segurança que devem dificultar a falsificação. Além disso, a coleta de digitais vai criar um banco de dados para facilitar na identificação e solução de crimes.
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As principais mudanças estão no visual do RG, que será feito de um novo papel e contará com uma película protetora. Outra mudança está no número do registro geral, que agora aparece em vermelho e negrito. Pelo novo procedimento, não será mais necessário levar foto 3x4, já que a imagem será capturada nos postos durante a emissão do documento (veja a arte abaixo).
A partir de março, o Poupatempo da Luz, em São Paulo, dá início a um projeto-piloto para atender o público da capital paulista. A previsão é de que, até o fim deste ano, os 550 postos do Estado e os postos do Poupatempos estejam preparados com os equipamentos necessários para emitir o novo modelo de carteira de identidade.
Segundo a assessoria da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o projeto só vai atender ao Estado e não tem planos de se estender para outras regiões.
Aos interessados, a primeira via do RG é gratuita e, para emitir a segunda via ou o novo modelo, a taxa é de R$ 30,21. É necessário levar certidão de nascimento ou casamento — a foto 3x4 só será necessária se o posto procurado ainda não tiver o sistema eletrônico.
Apesar das inovações, o governo destaca que o documento antigo não perde a validade.
Carteira de trabalho
Outro documento que busca evoluir na direção da segurança é a carteira de trabalho. Desde 2008, o Ministério do Trabalho vem investindo na carteira informatizada, que facilita a identificação dos trabalhadores a partir de uma base única de dados, dificultando a adulteração do seguro-desemprego, do FGTS e do benefícios da Previdência. Além disso, ela passou a ser confeccionada com um material mais durável.
No banco de dados do trabalhador abastecido a partir da novidade, ficam registrados o endereço, o número do CPF, os dados do título de eleitor e as informações da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Além disso, o banco ainda conta com fotografia, registro da impressão digital, a assinatura digitalizada e número do NIS/PIS.
*Colaborou Naiara Araújo, estagiária do R7