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Chile diz que reunião sobre acordo no Pacífico só ocorrerá após legislação rápida

Brasil|

BORACAY, Filipinas (Reuters) - Países com esperança de criar uma zona de livre comércio em todo o Pacífico não podem fazer uma reunião importante até que o Congresso dos Estados Unidos aprove uma legislação que acelere a aprovação do acordo, disse um ministro chileno, ressaltando outro grande obstáculo para o pacto.

A Parceria Trans-Pacífico (TPP), que incluiria cerca de 40 por cento das economias mundiais do Japão até o Chile, está se aproximando da sua conclusão, depois de mais de cinco anos de negociações, muitas vezes exaltadas.

Muitos em Washington enxergam a TPP como uma plataforma crucial para a intenção dos EUA de projetar a influência norte-americana sobre a Ásia.

O acordo de 12 países deu um significativo passo adiante na sexta-feira, quando o senado dos EUA concordou em dar ao presidente Barack Obama poderes para acelerar a aprovação de acordos comerciais de Washington.

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Mas o vice-ministro do comércio do Chile, Andrés Rebolledo, disse à Reuters que outros países querem adiar a reunião para a definição dos detalhes finais do acordo, até que os poderes de tramitação rápida de Obama tenham sido aprovados pela Câmara dos Deputados dos EUA.

"Muitos problemas foram resolvidos, mas alguns países dizem que preferem ter todos os elementos na mesa, e isso inclui a TPA", disse Rebolledo, referindo-se aos poderes de tramitação rápida dos EUA, conhecidos como Trade Promotion Authority. 

"O planejamento original previa uma reunião em Guam, mas agora teremos que marcar outra data", acrescentou, em relação a uma reunião ministerial inicialmente marcada para de 26 a 28 de maio. O Congresso americano não volta do recesso de 10 dias devido ao feriado do Memorial Day até primeiro de junho.

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