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Cobrado pelo STF por aglomeração, Bolsonaro nega irresponsabilidade

O ministro Edson Fachin havia dado cinco dias para que o governo se manifestasse em uma ação movida por partido

Brasil|

O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante evento no Ministério da Saúde
O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante evento no Ministério da Saúde O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante evento no Ministério da Saúde

Após requisição ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, o governo federal justificou as violações de medidas restritivas cometidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia.

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O ministro havia dado cinco dias para que o governo se manifestasse em uma ação movida pelo PSDB para obrigar Bolsonaro a seguir as recomendações sobre uso de máscara e distanciamento social. O partido afirma que o presidente age em flagrante desvio de finalidade ao descumprir orientações da própria administração pública federal, como o Ministério da Saúde e a Anvisa.

Em 15 páginas, o governo diz ter adotado diversas ações para enfrentamento da covid-19 e defende ser dispensável qualquer ordem judicial que se sobreponha aos decretos vigentes.

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"A adoção de medidas pelo Governo Federal, capitaneadas pelo Chefe do Poder Executivo Federal, têm por escopo combater o novo coronavírus, o que, por si só, afasta a alegação de irresponsabilidade imputada ao Presidente da República quanto à observância de medidas necessárias ao enfrentamento da pandemia", diz um trecho do documento.

Um levantamento publicado em março pelo Estadão mostrou que, desde o início da pandemia, o presidente promoveu pelo menos 41 cerimônias com aglomeração no Palácio do Planalto. Nos eventos públicos, Bolsonaro apareceu sem máscara de proteção, item indispensável para evitar a contaminação em massa. No mês passado, em viagem ao Maranhão, ele chegou a ser multado pelo governo Flávio Dino (PCdoB) por descumprir as medidas sanitárias para enfrentamento da pandemia em vigor no Estado.

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