A avaliação da maneira de governar da presidente Dilma Rousseff teve leve alta em relação ao último levantamento, de acordo com pesquisa CNI-Ibope divulgada nesta sexta-feira (12). Segundo a pesquisa, 56% dos brasileiros aprovam Dilma.
O índice subiu dois pontos percentuais — dentro da margem de erro — na comparação com a última pesquisa, divulgada em setembro, quando 54% dos entrevistados aprovavam a forma de governo da petista.
É a segunda vez seguida que os índices de avaliação sobem, ainda que o movimento identificado nos últimos meses seja classificado como "estável".
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De acordo com a pesquisa, a popularidade da presidente Dilma voltou a subir puxada pela melhora na avaliação de seu governo. A parcela da população que confia na presidente manteve-se em 52%.
Já o percentual dos entrevistados que não confiam na presidente é de 41%. O número caiu dois pontos percentuais em comparação com setembro, quando 43% dos entrevistados afirmaram não confiar em Dilma.
Desaprovação menor
Enquanto os números de aprovação cresceram, a desaprovação caiu quatro pontos percentuais. Segundo o levantamento CNI-Ibope, a proporção da população que não concorda com a forma de governar da presidente caiu de 40%, em setembro, para 36% em novembro.
Os índices de desaprovação estão caindo desde julho, quando 49% da população desaprovavam o governo. Esse foi o recorde de desaprovação do governo, registrado imediatamente após as manifestações que tomaram conta das ruas do País em junho.
Combate à miséria
Na avaliação da população, as políticas de combate à miséria, de promoção da habitação e de geração de empregos são as que têm melhor desempenho no governo Dilma.
Da lista de 25 setores que foi apresentada aos entrevistados, 19% apontaram que a melhor atuação do governo é na área de combate à fome e à miséria. Em segundo lugar, com 17% das indicações, a população aponta a atuação de Dilma no setor de habitação com o mais bem-sucedido.
Em terceiro lugar no ranking das áreas com melhor desempenho está a geração de emprego, apontada por 14% dos entrevistados como o setor de maior destaque.
Saúde
Por outro lado, a saúde é apontada por mais da metade da população como a área de pior desempenho. Dos entrevistados, 52% avaliam que as políticas do governo nesse setor não são suficientes. No entanto, esse índice caiu 19 pontos percentuais. Em setembro, 71% da população apontavam a saúde como a pior área de atuação do governo Dilma.
Ações de segurança pública e educação também deixam a desejar, segundo os pesquisados. De acordo com a pesquisa, 36% dos entrevistados acreditam que o setores não recebem a atenção necessária do governo.