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Com RS em crise, protesto em Porto Alegre poupa Sartori

Governo estadual é poupado durante manifestação; críticas miram Dilma e o PT

Brasil|

A crise financeira vivida pelo Rio Grande do Sul, que resultou no parcelamento de salários do funcionalismo estadual em julho, motivou inúmeros protestos de servidores nas últimas semanas e provocou questionamentos à gestão do governador José Ivo Sartori (PMDB) nas redes sociais.

Na manifestação que ocorre neste domingo (16) em Porto Alegre, no entanto, o governo estadual é poupado, e as críticas ficam concentradas na administração da presidente Dilma Rousseff e no próprio PT. Um dos temas mais mencionados pelos organizadores nos carros de som é o aumento de impostos promovido no segundo mandato de Dilma, que contradiz com o discurso pregado pela presidente em sua campanha no ano passado.

Manifestantes protestam contra governo em várias cidades do País

Eles não citaram em nenhum momento, contudo, o pacote de elevação de carga tributária que deve ser apresentado por Sartori nesta semana. Os participantes da mobilização na capital gaúcha, que fazem uma passeata por ruas da cidade saindo do Parque Moinhos de Vento na tarde deste domingo, defendem um processo de impeachment contra a presidente.

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Em um momento do trajeto, manifestantes nos carros de som disseram que se o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), continuasse apoiando Dilma, o próximo protesto seria contra ele. O ex-presidente Lula também é alvo de críticas. No chão, cartazes pedindo melhorias em áreas como saúde e educação, que estavam presentes em manifestações anteriores, não foram visto nesta última manifestação. 

O foco principal é demonstrar descontentamento com a presidente e seu governo. O combate à corrupção é lembrado — alguns participantes levaram cartazes de apoio à operação Lava Jato, que investiga casos de desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras. Ao longo da caminhada, em determinadas ruas moradores promoveram um panelaço nas janelas dos apartamentos, em apoio à mobilização de hoje. 

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O Movimento Brasil Livre (MBL) diminuiu o trajeto previsto da caminhada devido ao número de participantes, que segundo os organizadores é maior do que o previsto. A concentração começou às 14h, no Parque Moinhos de Vento, conhecido como Parcão. O MBL já aumentou de 30 mil para 50 mil a estimativa de presentes. A Brigada Militar continua estimando 20 mil.

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