Começou às 11h16 desta quarta-feira (31) a sessão do Senado Federal que vai sacramentar o futuro político da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT).
A petista é alvo de um processo de impeachment por causa das chamadas “pedaladas fiscais” e da edição de decretos de crédito suplementar.
A sessão começou com a leitura de um relatório que resume o processo e sumariza as provas e argumentos da acusação e da defesa, feita pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, que comanda o julgamento.
Depois que o ministro falar, será permitido que quatro senadores façam o encaminhamento da votação, sendo dois favoráveis ao libelo acusatório e dois contrários.
Essas preliminares devem levar cerca de uma hora. Em seguida, começa a votação.
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Os senadores que entenderem que ela deve ser condenada, respondem "sim", e os entenderem que deve ser absolvida, respondem "não". A votação será aberta, nominal, pelo painel eletrônico.
A presidente será afastada definitivamente na Presidência da República caso 54 dos 81 senadores da República votarem a favor do impeachment — 2/3 da composição da Casa.
Neste caso, Dilma terá o mandato cassado, ficará inelegível por oito anos e o presidente interino Michel Temer (PMDB) assume imediatamente a República.
Caso os 54 votos não sejam atingidos, Dilma será reconduzida à Presidência da República e Michel Temer retorna à vice-presidência da República.
Ontem, dos 63 senadores que discursaram, 43 se declararam favoráveis ao impeachment de Dilma.
Embora não tenha havido nos pronunciamentos um mínimo 54 apoios para condenar Dilma por crime de responsabilidade, proporcionalmente houve manifestações entre os senadores para considerá-la culpada.