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Conab vê queda de 7,7% na safra de café do Brasil em 2014 ante 2013

Brasil|

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil colheu 45,3 milhões de sacas de 60 kg de café em 2014, apontou o quarto levantamento de produção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta segunda-feira, indicando uma queda de 7,7 por cento na comparação com a temporada anterior, principalmente por conta da seca nos primeiros meses do ano.

A produção do Brasil, maior produtor e exportador de café, ficou praticamente estável ante a última previsão, divulgada em setembro, de 45,14 milhões de sacas.

Os efeitos da seca foram tão severos que nem mesmo o fato de 2014 ser um ano de alta do ciclo bienal do café arábica evitou uma redução anual ante 2013, um ano de baixa na bienalidade.

"Com este resultado, nesta safra, quebra-se a tendência de crescimento da produção que, desde a safra de 2005, vinha se observando nos ciclos de alta bienalidade, inclusive, ficando abaixo da última safra, que foi de baixa bienalidade", afirmou a Conab em relatório.

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O café arábica representa 71,2 por cento da produção total (arábica e robusta) de café do país, segundo a Conab.

Para a safra deste ano, estima-se que tenham sido colhidos 32,3 milhões de sacas de arábica, quase estável ante a previsão de setembro, mas redução de 15,6 por cento ante 2013.

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"Tal redução se deve à forte estiagem verificada nos primeiros meses de 2014, às podas realizadas nos cafezais de alguns produtores e à inversão da bienalidade em algumas regiões produtoras", acrescentou a Conab.

A produção do robusta (ou conilon) foi estimada em 13,03 milhões de sacas, estável ante setembro, mas um crescimento de 20 por cento na comparação anual. "Este resultado se deve, sobretudo, à recuperação da produtividade, que na safra anterior sofreu com a forte estiagem."

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Segundo a Conab, a área plantada com café (arábica e conilon) no país totaliza 2,25 milhões de hectares, 2,6 por cento inferior à safra passada.

Desse total, 305,5 mil hectares (13,57 por cento) estão em formação e 1,94 milhão de hectares (86,43 por cento) estão em produção.

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(Por Roberto Samora)

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