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Concluir a apreciação de vetos é a melhor demonstração que o Congresso pode dar, diz Renan

Brasil|

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira que concluir a apreciação dos polêmicos vetos com impacto econômico é a melhor demonstração de “responsabilidade” que o Parlamento pode dar.

Havia uma sessão marcada para a manhã da terça-feira, mas foi adiada para esta quarta por falta de quórum de deputados – a sessão é realizada em conjunto e tanto a Câmara quanto o Senado devem garantir um número mínimo de parlamentares para que ocorra.

“Acho que essa é a melhor demonstração de equilíbrio e responsabilidade que o Congresso deve dar”, disse Renan a jornalistas.

“Estamos vivendo um momento complicado da vida nacional, nós estamos saindo de uma fase de crescimento econômico para uma fase de recessão... Então é muito importante pensar nas pessoas, cuidar da nossa agenda, apreciar nossos vetos.”

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O governo tem pressa em encerrar o assunto com a votação dos vetos, que, se derrubados, podem trazer impactos bilionários ao governo, justamente no momento em que tenta equilibrar as contas e se esforça para melhorar sua relação com o Congresso.

Dentre os vetos estão o reajuste aos servidores do Judiciário e a ampliação da política de reajuste do salário mínimo para todos os aposentados. O impacto estimado pelo governo somente com o reajuste do Judiciário chega a 36 bilhões de reais até 2019.

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Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff fez um apelo e disse estar confiante que o Congresso Nacional irá manter os vetos, afirmando ser impossível para o país aumentar os gastos de forma desproporcional em um momento de dificuldades.

Na semana passada, Dilma anunciou uma reforma ministerial justamente com o objetivo de fazer um rearranjo de forças em sua coalizão e garantir maior apoio na Câmara e no Senado.

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Renan disse ainda ter conversado sobre o assunto com o novo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, ocasião em que avaliaram a conjuntura e o que “poderia acontecer com relação à apreciação dos vetos”.

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(Maria Carolina Marcello)

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