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Confiança de serviços cai em novembro e vai ao menor nível histórico

O otimismo do setor recuou tanto em relação à situação atual quanto à expectativa futura

Brasil|

A confiança em baixa deve se traduzir na manutenção de um ritmo de atividade bastante moderado para os próximos meses
A confiança em baixa deve se traduzir na manutenção de um ritmo de atividade bastante moderado para os próximos meses A confiança em baixa deve se traduzir na manutenção de um ritmo de atividade bastante moderado para os próximos meses

O Índice de Confiança de Serviços caiu 2,1% em novembro na comparação com outubro, quando havia registrado o primeiro resultado mensal positivo no ano, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (27).

Após a décima queda no ano — movimento observado desde janeiro e interrompido somente pela alta de outubro — o índice chegou ao menor nível da série histórica, iniciada em junho de 2008.

Neste mês, o indicador foi a 99,8 pontos, contra 101,9 pontos em outubro — após os ajustes sazonais.

O resultado negativo do ICS em novembro foi determinado tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes.

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Segundo a FGV, o Índice de Expectativas para o futuro caiu 1,1% em novembro — chegando aos 123,2 pontos — sobre avanço de 4,4% no mês anterior.

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Já o Índice da Situação Atual desceu 3,8% em novembro na comparação com outubro, após ter recuado 3,3% anteriormente, chegando a 76,3 pontos. Pelo terceiro mês consecutivo, o indicador da percepção atual alcançou o nível mais baixo da série histórica.

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O consultor da FGV/IBRE Silvio Sales avalia que, neste mês, a percepção das empresas de serviços voltou a declinar, não confirmando a ligeira reação observada em outubro.

— Os sinais de avaliação desfavorável sobre as condições do setor se ampliaram de forma mais disseminada, atingindo os dois componentes do índice de confiança (situação atual e expectativas) e 9 dos 12 segmentos pesquisados. Com isso, a confiança do setor atingiu seu menor nível da série histórica dos indicadores, o que deve se traduzir na manutenção de um ritmo de atividade bastante moderado para os próximos meses.

Segmentos

O resultado negativo do índice da situação atual entre outubro e novembro atingiu 10 dos 12 segmentos pesquisados e foi determinado pela redução de 4,5% do indicador de Situação Atual dos Negócios e de 2,9% do indicador de Volume de Demanda Atual.

A proporção de empresas que percebem a situação dos negócios como boa diminuiu de 13,8% para 11,6% e a das que avaliam esse aspecto como ruim aumentou de 30,0% para 31,6%. A proporção de empresas que avaliam o volume de demanda atual como forte diminuiu de 9,9% para 7,4% e a parcela das que o avaliam como fraco passou de 35,1% a 34,8%.

A piora da expectativa futura entre outubro e novembro foi menos disseminada, atingindo 6 dos 12 segmentos pesquisados, tendo sido determinada pela redução do indicador de Tendência dos Negócios (-2,2%), uma vez que o indicador de Demanda Prevista ficou estável (0,0%).

A proporção de empresas esperando melhora da situação dos negócios baixou de 36,0% para 35,2% enquanto a parcela das que esperam uma piora aumentou de 10,5% para 12,4%. A proporção de empresas prevendo aumento da demanda avançou de 32,5% para 34,7%, mas a parcela das que preveem demanda menor também aumentou, de 8,9% para 11,1%.

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