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Consumo de energia no Brasil em 2014 tem menor avanço em 5 anos, demanda industrial cai 3,6%

Brasil|

SÃO PAULO (Reuters) - O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 2,2 por cento em 2014 ante 2013, na menor taxa de crescimento verificada desde 2009, influenciada principalmente por uma queda de 3,6 por cento na demanda industrial, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgados nesta sexta-feira.

"O segmento que frustrou as expectativas foi a indústria, cujo desempenho foi muito inferior àquele então previsto", informou a EPE na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica.

A retração da produção industrial, inicialmente limitada aos grandes consumidores de energia eletrointensivos, se agravou principalmente no segundo semestre do ano passado, estendedo-se aos demais segmentos da indústria, segundo a EPE.

"Do ponto de vista do consumo de energia, os principais setores afetados foram o metalúrgico, o químico e o automotivo, em linha com os seus indicadores de produção", disse a EPE.

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Já as residências tiveram um aumento de 5,7 por cento no consumo, enquanto a demanda do setor de comércio e serviços subiu 7,3 por cento. Esses setores foram influenciados, em alguns períodos do ano, por altas temperaturas, principamente no primeiro trimestre, no verão. A elevação das temperaturas aumenta o uso de equipamentos de ar condicionado e de refrigeração.

Em 2014, foram agregadas ainda mais 2 milhões de novas unidades de consumo à base de residências em relação a 2013, uma expansão de 3,1 por cento.

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DADOS DE DEZEMBRO

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Em dezembro, somente, o consumo de energia elétrica no Brasil ficou praticamente estável ante mesmo mês de 2013, com alta de 0,3 por cento. No mês, a indústria teve queda de 5,5 por cento na demanda, o segmento residencial aumentou o consumo em 4 por cento e o comercial elevou a demanda em 3,8 por cento.

Entre os diversos segmentos da indústria, apenas os setores extrativo minerais metálicos, químico e borracha e de material plástico tiveram aumento do consumo de energia no mês ante 2013, a 8,6 por cento, 0,5 por cento e 0,3 por cento, respectivamente.

As principais quedas em dezembro foram nos segmentos metalúrgico (-21,1 por cento), extrativo minerais não-metálicos (-15,7 por cento) e têxtil (-11,2 por cento).

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(Por Anna Flávia Rochas)

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