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Coreia do Norte acusa EUA por interrupções na Internet

Brasil|

Por Jack Aldane

SEUL (Reuters) - A Coreia do Norte chamou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de "macaco" enquanto culpou Washington neste sábado pelas interrupções da Internet experimentadas nos últimos dias em meio ao confronto entre eles sobre o ataque de hackers ao estúdio de cinema Sony Pictures.

A Comissão de Defesa Nacional, órgão regulamentador do Norte, presidido pelo líder Kim Jong Un, disse que Obama foi o responsável pela decisão tardia da Sony de liberar a comédia de ação "A Entrevista", que retrata uma conspiração para assassinar Kim.

"Obama é sempre imprudente em palavras e atos, como um macaco em uma floresta tropical", disse um porta-voz não identificado para a comissão em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias KCNA, usando um termo aparentemente projetado para causar ofensa racial que a Coreia do Norte usou antes.

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A Sony cancelou o lançamento do filme quando grandes redes de cinema se recusaram a exibi-lo na sequência de ameaça de violência de hackers, mas colocaram-no em lançamento limitado depois que Obama disse que a Sony estava rendendo-se à pressão da Coreia do Norte.

Obama prometeu retaliação à Coreia do Norte, mas não especificou a forma como faria.

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Os principais sites da Coreia do Norte tiveram falhas intermitentes esta semana, incluindo uma interrupção de cerca de nove horas, antes dos links serem totalmente restaurados na terça-feira.

Em comunicado neste sábado, o Norte rejeitou novamente uma acusação, do Escritório Federal de Investigação dos Estados Unidos, de que a Coreia do Norte estava por trás do ciberataque à Sony Pictures, e demandou que os EUA mostrassem evidëncias de sua acusação.

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"Os Estados Unidos, com o seu grande tamanho e alheio à vergonha de brincar de esconde-esconde, como crianças com coriza, começou a interromper as operações de Internet dos principais meios de comunicação de nossa república", disse a Comissão Nacional de Defesa do Norte em comunicado.

Em um comentário separado, o Norte negou qualquer papel nos cibertaques na operadora da usina nuclear da Coreia do Sul, chamando a sugestão de que havia feito de "campanha difamatória de líder impopulares sulcoreanos.

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