Eduardo Cunha diz que há perseguição da PGR contra ele
Zeca Ribeiro/22.04.2015/Câmara dos DeputadosO presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, disse nesta terça-feira (5) que há uma “querela pessoal” da Procuradoria Geral da República (PGR) contra ele. A declaração foi feita após questionamentos de jornalistas sobre a manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ontem, pela continuidade da investigação do presidente da Câmara por suposta participação no esquema deflagrado pela operação Lava Jato.
O documento da Procuradoria, enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), é uma resposta ao recurso apresentado pela defesa do parlamentar, no qual é o solicitado o arquivamento do inquérito sob a alegação de falta de indícios para o prosseguimento das investigações. O STF vai decidir sobre o arquivamento.
“Ele [o procurador-geral]escolheu a mim para investigar e está insistindo na querela pessoal porque eu o contestei publicamente”, disse.
— Considero querela pessoal a partir do momento em que provei que outras pessoas deveriam estar sendo investigadas e não estão, como o senador Delcídio Amaral (PT-MS).
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Ajuste fiscal
O presidente da Câmara afirmou ainda que vai conduzir a votação das medidas de ajuste fiscal “com mão-de-ferro" para que regimento seja cumprido. Ele acredita que eventual obstrução dos deputados para a votação das medidas poderá ser vencida, já que o quórum no plenário tem sido alto. Já a decisão sobre o mérito das medidas será decidida no voto, segundo ele.